25.

39 4 15
                                    

JAIME

Meu Deus eu tinha mesmo ido até a casa do Marcelo e beijado ele depois de dez anos?

E tinha realmente começado a chover, praticamente me "obrigando" a dormir lá com meu filho?

Isso tudo parecia um sonho. Nunca havia estado naquela casa por muito tempo, por causa do Alessio e agora...ela era do Marcelo e podíamos ficar por ali sem medo de ser pegos. Finalmente!

Eu mal acreditava que ele tinha me aceitado de novo, que dirá que aquilo estava acontecendo. Algo que eu amo da nossa relação é exatamente isso. Sabemos que não temos tempo a perder, então não fazemos rodeios, apenas vivemos nossas vidas, juntos.

— Tem certeza que não é melhor eu dormir no quarto de hóspedes com o Oscar?– pergunto ao ver Marcelo arrumando a cama. Ele havia me emprestado um dos seus pijamas, embora ficasse pequeno em mim.

— Tenho. O Luka amou a ideia de dormir junto com o amigo. E eu amei a ideia de dormir junto com o pai do amigo dele. Viu? Todo mundo sai ganhando. E aliás, eu não se você lembra...– e se aproxima de mim.— Mas o senhor disse alguma coisa sobre fazer amor comigo no sofá da minha casa...

— Eu disse é? No sofá?— pego ele pela cintura.– Mas acho que...na cama é mais confortável, não é?– ele sorri e me puxa consigo pra cima da sua cama.

— Não tem medo que eles dois entrem aqui?— pergunta se referindo às duas crianças que brincavam juntas a algumas portas de distância.

— Você não trancou a porta?– pergunto e ele assente.— Então eu não tô preocupado. Além do mais, eles dois mal lembram que a gente existe quando estão juntos.

— É, você tem razão...– diz e me beija, me conduzindo pra cima dele, segurando-me junto de seu corpo enquanto começa a tirar minha camisa.– Sabe quantas saudades eu senti de ter você assim comigo?

— E acha que pra mim foi diferente? – não é que eu não amasse a Carmen, mas é completamente diferente do que o que eu sinto pelo Marcelo.– Nos primeiros dias, seu cheiro estava no meu travesseiro. Eu dormia abraçado com ele todos os dias.

— Eu sonhava com você, todos os dias. E me perguntava se estava doendo em você tanto quanto doeu em mim. Hoje eu vejo que doeu, sim. Eu te amo, Jaime.– diz e me dá outro beijo.

E, dessa vez, palavras não são mais necessárias. Tiro sua camisa, assim como ele fez com a minha e tiro junto sua calça, assim como a minha. Ficamos apenas de cueca, um por cima do outro, enquanto sentimos nossas ereções crescendo, se esfregando uma na outra enquanto soltamos gemidos, baixos, tomando cuidado pra que não nos ouvissem.

Desço minhas mãos pelo corpo dele, até chegar no seu pau, masturbando-o. Ao mesmo tempo, desço os beijos de sua boca até seu pescoço, lhe causando arrepios. Sigo descendo os beijos até onde minha mão já estava e levanto o olhar pra ele, que já tinha as bochechas vermelhas e o corpo suado.

— Me chupa...– diz num gemido e sorrio, tirando sua cueca por completo e passando minha língua pelo seu pau, lhe tirando um gemido que logo me faz colocá-lo em minha boca.

Ele coloca a mão no meu cabelo, me guiando, ao mesmo tempo que movimenta os quadris, buscando o próprio prazer, dizendo sons ininteligíveis.

Sinto seu clímax lhe atingir com força e ele goza forte na minha boca e engulo tudo. Marcelo me puxa novamente pra cima dele, me dando um beijo e invertendo nossas posições.

— Agora é a minha vez...– diz, tirando minha cueca e começando a me masturbar, enquanto me beija.– Mas você vai gozar comigo dentro de você...

— Faz o que quiser comigo...— digo nun gemido.– Hoje eu sou seu...

Ele, então, pega uma camisinha e me penetra com cuidado, me beijando, para calar meus gemidos. Começamos a nos mover juntos, com ele ainda me masturbando e não demoro até sentir o clímax chegando no meu corpo, fazendo-me gozar forte na sua mão.

No fim, ele se levanta pra jogar a camisinha fora e depois volta pra se deitar ao meu lado.

— Aí, sabe de quem era essa cama?

— Não vai me dizer...– digo arregalando os olhos.

— É...você me fez gozar duas vezes na cama que era do meu pai...

— Meu Deus por que você não queimou essa merda?

— Meu amor, a melhor vingança, com certeza, foi transar com você aqui. E essa cama não é mais dele. Ela é nossa...– diz sorrindo pra mim, fazendo carinho no meu rosto.

— Também estava com saudades de ouvir você dizer "meu amor" pra mim.

— E eu de falar. Meu amor...– ele repete me beijando de novo.

— Eu amo você, sabia?...— digo.

— Não. E como vai me provar isso?

— Eu tenho um jeito...– e subo em cima dele outra vez, lhe beijando.

A chuva ainda caía lá fora, mas dentro de casa, dentro daquele quarto, era quente. Quente e cheio de amor.

Foi aqui que pediram uma reconciliação com tudo que eles tinham direito?🥵

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Foi aqui que pediram uma reconciliação com tudo que eles tinham direito?🥵

Your Song| Jaime e MarceloOnde histórias criam vida. Descubra agora