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Lívia

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Lívia

01 de Setembro de 2024
Vila Aurora
Zona Norte, São Paulo.

Cinco meses do meu poderoso Jorginho, e eu estava mais nostálgica do que nunca. Meu bebê já não era tão bebê, estava crescendo e ficando cada dia mais lindo e inteligente.

Ele já ficava sentadinho sozinho, tudo que via ele queria colocar na boca, pra coçar a gengiva que já estava começando a dar sinais do primeiro dente. Agora ele já tentava se arrastar para alcançar os brinquedos, e também estava dormindo noites de sono completas. Mamãe agradecia muito.

Estava me sentindo extremamente indisposta nos últimos dias, pela manhã principalmente. Mas ao longo do dia tudo passava, e eu acreditava ser por conta do estresse.

Tinha muita coisa acontecendo ao mesmo tempo no trabalho, e também na nossa vida.

As pessoas começaram a reconhecer o Haridade na rua, e isso me assusto nas primeiras vezes, confesso. Mas era super gostoso de ver o tanto de visibilidade que ele estava ganhando, assim como, muita grana pra bancar todos os uniformes do Corinthians que ele comprava pro J.

O Thiago comprou uma moto, antes mesmo de o carro voltar do concerto. Tudo ficou bem mais fácil assim. Ele comprou o Corolla que tanto queria, e a moto que sentia falta. E agora, eu estava enchendo o saco dele, pra me ajudar a escolher um carro só pra mim, mas ele dizia não ter necessidade. Mas eu nem estava pedindo opinião.

As coisas com o meu irmão estavam melhorando. Ele aceitou melhor a ideia de ter um filho, e passou a pedir que a Ana fosse o visitar, pra ele poder ver o desenvolvimento do bebê.

O nosso Théo já dava sinais na barriga da mamãe.

A festinha foi simples, como sempre. Com as pessoas mais importantes na nossa vida, e na vida do Jorge, menos o Luan. Mas os médicos acreditavam que no próximo mês ele já teria alta.

Por ser domingo, o pessoal resolveu estender mais a festa, do que eu gostaria. O Jorge já estava com sono e parecia que nossa família não iria embora tão cedo, porque estavam bebendo e se divertindo muito. Até o meu pai estava super entrosado com os genros.

Eu avisei que faria o meu docinho de leite dormir, e subi para o quarto junto com ele. O J dormiu bem fácil, porque estava super cansadinho, e eu acabei pegando no sono também.

Acordei no susto, com o barulho da porta do quarto sendo aberta, e o Thiago entrando no quarto. Ele me olhou estranho, mas quando percebeu minha cara de quem tinha acabado de acordar, sorriu de lado.

Nocaute - A profeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora