𝟎𝟏 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓

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"Death, death and blood, all upon your hands? Wrong, the real culprit, yes, the real culprit

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"Death, death and blood, all upon your hands? Wrong, the real culprit, yes, the real culprit. You'll soon find out"

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O vento gélido balançam fortemente os cabelos ruivos da Tokashiki, porém o sangue ainda é quente sobre sua pele clara, os olhos carmesim da pequena menininha ainda inundados pelas lágrimas, as quais a mesma segura, assim como segura as mãos de Kairy, esperando que a irmã mais velha saia dessa viva, de um de seus sorrisos doces e diga que tudo vai ficar bem.

Mas não vai, sua irmã está morrendo ali na sob seus olhos, a um mês sua mãe foi morta pela mesma pessoa, seu irmão está inconsciente, e o problema era a pequena Kyra? Não, não era. Mas isso não é o que a ruiva pensa.

— Kayra, olhe para mim — pede enquanto aperta levemente a mão da garotinha alí — Cuide do nosso irmão, okay?

— Kairy..... Desculpa. Eu não deveria...

— não tem por que se desculpar.... — leva a mão livre ao rosto da menor.

— eu. Eu... Eu não fiz nada pra ajudar.

— Não, não, não, não se culpa ta legal? Eu não quero que se culpe — sorri, tentando tirar esse peso da irmã — e eu quero que vão para a casa do nosso tio, ele talvez chegue amanhã ou depois, eu mandei um recado, eu sei que ele irá cuidar melhor de você.

— por favor, não faz isso. Você prometeu — Nega freneticamente.

— eu sei, eu sei. Mamãe me disse para cuidar de você é dele, eu cuidei. Desculpa, não vou poder estar aqui fisicamente, mas eu juro, estarei naquela estrelinha que sempre vemos, sabe? — começa a chorar — Kayra, vocês foram e são a minha responsabilidade, sei que não fui tão boa, desculpa, desculpa por deixar você e Kayro.

— por favor...

— cuida do nosso irmãozinho, sei que vai ficar forte e conseguir, por mim... Pela mamãe.... Por vocês. Desculpa ir assim....

— Por favor, não me deixe, não como a mamãe  — se desespera ao ver a irmã fechar os olhos — Kairy....

— Pode cantar aquela música pra mim? Aquela que eu e a mamãe cantavamod pra você dormir..... — Perde, enquanto sorri minimamente.

   A garotinha engole um pouco o choro, logo segurando firme a mão da irmã.

— The night..... Will soon fall.... Will soon fall.... — A ruiva canta com a voz embargada.

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— Kayra? — pergunta ao abrir os olhos.

— Kayro! — abraça o pequenino.

— cade a Kairy? — questiona ao perceber a ausência da maior, o que faz a ruiva a sua frente chorar.

— ela... Ela tá com a mamãe — enxuga o rosto, enquanto o pequeno Tokashiki a abraça.

— por que você ta chorando?

Kayra não iria simplesmente dizer ao irmão de 7 anos que esta chorando por que a irmã de ambos morreu, isso deixaria o mesmo muito abalado.

— não é por nada, agora vamos arrumar umas coisas tá? Vamos pra casa do tio Detio, ele vai nos buscar.

— ebaaaaaa! — da pulinhos.

A ruiva sorri ao ver o irmão juntando os brinquedos, agora ele seria sua responsabilidade, iria cuidar dele sempre, sem poupar esforços.

— o titio Dewey é muuuuito divertido!

— eu sei — ri com o comentário do irmão, assim tentando não transparecer sua imensa tristeza.

— ele chega hoje?

— não, acredito que amanhã.

— que hora?

— não sei.

— por que?

— por que eu não sei Ué.

— mas por que?

— você é chato, viu moleque — bate de leve na testa do menor.

— aie — reclama, fazendo bico.

— larga de ser birrento — bagunça os cabelos pretos do pequeno, apenas para rir dele.

6 𝒂𝒏𝒐𝒔 𝒅𝒆𝒑𝒐𝒊𝒔

A ruiva se encontra arrumando as coisas, iria para o exame hunter, seguiria o que sua irmã, mãe e tio fizeram na sua idade, bom Katy foi mais nova, se tornar uma hunter de recompensas, o seu sonho. Passou os 6 anos treinando com o tio, que é um ex hunter, para ficar forte e poder participar de tal evento.


— tem certeza? — pergunta se encostando na porta.

— absoluta.

— quando te ver novamente. Te quero inteira, viu mocinha.

— claro tio — faz um joinha.

— você se parece tanto com sua mãe — sorri.

— Kairy dizia o mesmo.

— não me adimira ter tanta vontade de ajudar os outros.

— eu sei, minha mãe era incrível.

— é você também.

— não tanto como ela.

— bom, vou preparar um lanche para você levar — avisa, a deixando no quarto.

A garota volta a arrumar as coisas, quando seu irmão adentra o quarto.

— eu vou também!

— não. Você não vai.

— eu já tenho 13 e logo 14! E eu também sei me cuidar!

— eu sei que você sabe, mas é muito novo — continua, agora o olhando.

— eu vou sim.

— não vai.

— a Kairy foi com 12!

— isso não é argumento!

— você tá sem argumento!

— para com isso!

— não. Eu vou e pronto!

— não vai, nem que eu te amarre em um canto!

— eu me solto!

— você não vai e ponto final!

— eu vou sim!

— não vai!

— vou sim senhora.

— não vai não!

— para de ser chataaa — sacudi a irmã.

— para você de ser dramático.

— eu quero ir! Deixa vai! Nunca te pedi nada.

— não!

— crianças, a comida tá pronta — avisa entrando no quarto, rindo da picuinha entre os dois — se resolvam depois.

𝐶𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎...

𝑩𝑨𝑲𝑨 | ᴷᶦˡˡᵘᵃ ᶻᵒˡᵈʸᶜᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora