𝟎𝟗 𝐓𝐇𝐀𝐓 𝐃𝐀𝐘, 𝐓𝐇𝐀𝐓 𝐌𝐄𝐌𝐎𝐑𝐘

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eu falei pra não confiar nele!

calma, Leorio.

— calma, o cacete!

— bom. Foi até ótimo ele ter desistido, teria sido torturado e perderíamos tempo demais — levanta ali do chão — Minha vez — Kayro muda totalmente o tom da voz, fazendo alguns ali se assustarem.

— Kayro — a ruiva parece se preocupar.

— é rapidinho — suaviliza um pouco para falar com a irmã — eu sei me cuidar.

Logo chegando, o garoto se encontra de frente com um homem 4 vezes maior e com uma espada, a arrastando pelo chão de pedra, o Togashiki simplesmente para.

— eu sei exatamente quem você é — diz com a voz direta e seca — você foi um dos que mataram minha mãe — seus olhos ficam violentamente vermelhos, até mais que os da irmã.

Ao dizer o que os dois irmãos sabiam, é doia, a ruiva ali escora na parede do fundo, sentindo um peso no peito, lembrava exatamente daquele dia, aproveitando a falta de atenção dos garotos sobre si, não queria os preocupar.

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ᴘᴏᴠ's ᴋᴀʏʀᴀ

Era mais um belo dia na ilha das pérolas, eu, Kairy, mamãe e Kayro estávamos vivendo em paz, tínhamos finalmente se livrado de tudo. Lembro que lá fora fazia frio, estava nevando, me lembro que eu tinha 7 anos.

Nossa mãe tinha nos pedido para ficar debaixo da cama com nosso irmão, e se algo viesse a acontecer, não iríamos sair.

Tudo tava tão assustador..... Lembro bem o que ela disse a nós.

vocês são meu tesouro, minha vida. Não se esqueçam nunca disso. Não é culpa de vocês.

Eu não tinha entendido, até ouvir a porta do quarto ser brutalmente aberta, era ele e seus parceiros, mamãe fez o máximo para acabar com todos eles, porém àquelas pessoas...... Àquelas pessoas não só mataram ela...... A torturaram ali, não pudemos gritar, chorar ou sair dali. Era mais um castigo?

O sangue escorrendo pouco a pouco, sangue, sangue e ela perdia parte da vida, aquele vermelho carmesim, lembro que Kairy tapou meus ouvidos e meus olhos, já não via tudo, mas ouvia, pouco e baixo, os gritos eram estridentes e doloridos, aquele foi o pior momento que vivi.

Até hoje posso lembrar..... É como se.... Como se meu ar desaparecesse, minha visão escurecer, minhas mãos estão tremendo e minha garganta arde como fogo, dói. Meu coração.... Posso senti-lo dolorido e frio.

Estava de novo perdendo mais e mais minha calma.... Talvez seja o desespero, a tristeza. Mas principalmente o ódio.... Mas nunca posso fazer nada, tenho medo, medo de se repetir.

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Killua foi o único a perceber, os outros estavam totalmente focados na luta e a Tokashiki não era de ser perceptível quando precisava, e muito, de alguém perto, sempre se afastando, então o Zoldyck não pensou duas vezes em ir até a mesma.

— Kayra, respira — pega as mãos da garota entre as suas, vendo a mesma nem prestando total atenção — por favor, eu sei que lembra, sei que dói, por isso to aqui. Só. Respira fundo e tenta se acalmar — pede, agora beijando as costas de ambas as mãos da ruiva.

— não dá — murmura entre baixíssimos soluços, aquilo parecia quebrar o coração do Albino, e quebrava.

— ei, você lembra da segunda vez que nos encontramos? — ela o olha, os olhos cheios de água, mas prestará a atenção no momento — você me chamou de cego e surdo! — fala em Tom de brincadeira, afim de fazer a mesma pelo menos sorrir, o que deu certo — é foi um caos, mas sabe que você me chamou atenção naquele dia? Você não tinha medo é não tem. Era segredo, mas. Você é a única pessoa que eu iria ao inferno, só para  ver sorrir.

Em um ato rápido, a garota o abraçar, aquilo foi tão espontâneo para o mesmo, que demorou a entender, mas naquele momento ele já sabia o que sempre sabia, no fundo, aquele ruiva o fazia se sentir como nunca sentiu em lugar algum.

......

— luta até a mort-.

— eu aceito.

— moleke, você vai tomar o mesmo destino que sua mãe. Lembra? Ah sim, você não lembra, mas irei te contar tudinho — anda observando o garoto ali — Pude sentir exatamente cada batida dela antes de terminar com sua vida.

Kayro levanta seu olhar, tendo seus olhos totalmente escuros, e logo o homem cai, um corte em sua perna, foi rápido, o garoto sorri, agora com um leve vestígio de sangue no canto de sua boca.

— cansei de te ouvir falar — faz um movimento com as mãos sobre o ar, imitando um corte, em seguida o homem cai de joelhos, segurando firmemente um ferimento no braço — eu queria te fazer sofrer mais, mas infelizmente não tenho tempo — o garoto estrala os dedos e o homem simplesmente cai sob uma poca de sangue.

𝐶𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎...

𝑩𝑨𝑲𝑨 | ᴷᶦˡˡᵘᵃ ᶻᵒˡᵈʸᶜᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora