𝟏𝟐 𝟓𝟎 𝐇𝐎𝐔𝐑𝐒 𝐈𝐈

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— vai Kay! Diz logo, prometo guardar segredo! — cutuca novamente a irmã — eu juroo!

— não.

— por favorzinho?

— nem pensar.

— não vai responder seu irmãozinho?

— não vou.

— ta todo mundo dormindo.

— é o que você pensa.

— quem ta acordado?

— quem será. Né, Zoldyck? — olha para o mesmo, que abre os olhos — seu idiota da cara pálida!

— não vai responder o menino? — provoca, ainda a vendo corar.

— não é educado se enfiar na conversa alheia, idiota.

— não é educado, mas eu não sou de uma família tão "educada" então eu posso — ri da própria fala.

— não sou obrigada a responder nada. Minha boca é um túmulo.

— então desenterra o morto logo — Kayro cutuca novamente a irmã — você já beijou ele ou não?

Aquilo estava fazendo a garota corar, sua grande vontade era se enfiar debaixo do chão, desmaiar, que eu raio caísse em sua cabeça, apenas para não responder.

— tá. Eu respondo — o Albino sorri convencido.

— ótimo!

— o gato morreu por ser curioso!

— eu não sou curioso, só estou vendo se minhas teorias estão certas. Poxa, vamos ficar 20 horas aqui! Quero algo interessante.

— já sim, ela me beijou uma vez, bom eu beijei — conta e os olhos do garoto ali brilham — depois, nunca mais beijei alguma garota, por mais que pedissem — era verdade, depois dela, não tinha mais ninguém em sua cabeça.

— mentira. Você era bem saidinho, um vagabundo mesmo — aquilo também não era tão mentira, o garoto realmente se aproveitava da sua aparência e o efeito que causa em muitas garotas.

— era. Mas depois de você, eu não consegui mais pensar em nada, além daquilo.

Kayro já havia dormido ali perto, querendo ou não, o garoto estava caidinho de sono.

— é sério Kay, não beijei nenhuma outra garota depois de você.

— é não pretendia? Ou tomou foras?

— não. Só você ficou na minha cabeça, tanto que odiei ter que ir.

— você nem tem noção do quando fudeu com minha única paixão — a mesma mantêm o tom baixo, afim de não acordar quem dormia.

— te deixar foi a coisa mais difícil, sério. Nunca imaginei te rever, mesmo sabendo que não teria outra garota.

— eu não sou qualquer garota.

— não é mesmo, gosto disso, você foi a primeira e única negar e que realmente me conheceu. Nem esperava que fosse né perdoar como fez...

— Killua. Não me faz isso de novo.

— Odeio te ver assim. Principalmente por minha causa.

— olha...

O pequeno momento dos dois é interrompido por Tonpa fazendo a maior barulheira, nada sem querer, tudo afim de parar o momento entre os dois ali. Consequentemente o resto do grupo acordou no pulo, Leorio foi o primeiro a querer "matar" o meliante que fazia o barulho, Gon elétrico, como sempre foi, Kay mal acordou e voltou a dormir, e Kurapika já foi segurar Leorio para não fazer uma besteira.

....

Faltavam exatamente 15 horas, cada um em um canto fazendo algo, Kayra em especial estava terminando um livro, no maior sono, ao lado dos meninos, em especial Killua e Gon, os dois estavam conversando sobre algo, mas a mesma não prestava atenção no seu livro, imagina na conversa.

Tava tão aérea que nem prestou atenção nas 20 páginas que leu, até que espontaneamente feia a cabeça no ombro do Albino e adormece, o mesmo percebe rapidamente, aquilo era maravilhoso na visão dele.

— ih, acho que a Kay dormiu — Gon comenta.

— eu tenho é certeza — responde enquanto se ajeita pra não acordar a ruiva.

— nossa, faz tempo desde que ela dormiu tão serena assim — Kayro observa.

— então ela ainda tem pesadelos? — o Albino questiona, observando a mesma dormindo.

— não exatamente, é só desconto. Ela se preocupa tanto comigo sobre tudo, mas nunca cuida dela mesma — o mesmo conta guardando o livro, antes nas mãos de Kayra.

— é. Ela sempre tá tão ocupada em fingir estar bem, apenas para não nos preocupar — Gon comenta.

𝐶𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎...

𝑩𝑨𝑲𝑨 | ᴷᶦˡˡᵘᵃ ᶻᵒˡᵈʸᶜᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora