𝟒𝟎 𝐎𝐋𝐃 𝐇𝐄𝐋𝐋

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Agradeçam por meu trabalho de projeto de vida e as provas serem adiados, ou não teriam capítulo kkk

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Agradeçam por meu trabalho de projeto de vida e as provas serem adiados, ou não teriam capítulo kkk

Espero que gostem 🤭

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    Acho que à dor está tanta que eu já nem sinto direito onde exatamente dói mais. Eu nem sei onde exatamente estou. Eu só queria sair daqui.

— Você não vai me responder. Não é? — Ele anda em volta de mim, girando uma faca em mão, coberta de sangue, o meu.

— Eu já respondi.... Vai. Pro. Inferno! — Minha voz sai por um fio, ele ri novamente, estou cansada dessa merda.

— Talvez eu vá. Mas primeiro você vai me responder — Aproxima à faca de minha garganta.

   Engulo em seco, olhando com certo desespero. Eu não aguento mais....

— Me mata logo.... — Murmuro, ele ri, fincando à faca sobre meu ombro, não pude evitar em gritar com isso.

— Não é tão simples. Não é tão simples. Não é tão simples! — Repete freneticamente, enquanto gira à faca sob minha pele — Eu preciso matar o youkai negro.

— Não! Você não vai encostar em um fio de cabelo dele! — Altero o tom, enquanto tento me soltar da correntes de meus pulsos, mas não consigo.

— Não se altere! — Altera o tom também, enquanto puxa à faca, minha visão se escurece um pouco.

    Eu mal consigo respirar direito, à dor é forte, porém não é fixa, ele não acerta nada letal, então se eu morrer.... Vai demorar....

   Ele segura minhas bochechas e me força à olhar pra ele, estou quase desmaiando novamente. Porém eu tenho uma chance.... Eu só preciso de uma oportunidade....

— Você sabe que ninguém vai vir. Você pediu isso. Não é? Pra salvar o garoto — Ele zomba e eu viro o rosto para não ter que olhar para ele — Você prefere morrer ao sacrificar uma alma corrompida e nos dar à imortalidade!?

    O olho no puro ódio. Então é por isso que ele mata é tortura youkais? Ele pensa que assim vai ser imortal?!

— Não. Você nunca. Nunca vai ser imortal. Nunca! Você não vai mais encostar em ninguém — Digo, minha voz ainda oscilando.

— É quem vai me impedir? Você? — Me olha com desprezo, retribuo o olhar no mesmo nível.

— Você enlouqueceu!

— Eu evoluí! — Ri, enquanto anda pela sala escura — Vocês seres de celebro pequeno não entendem. Não entendem!

— Você não entende. O seu cérebro. Deve ter diminuído — Dou um sorriso sarcástico, embora eu esteja dolorida e minha voz esteja falha.

   Eu tenho um plano, mas não vai ser nada agradável....

   Ele me agarra pelo pescoço, meu ar se acaba em instantes, seu olhar está em puro ódio, ele finca a faca em minha coxa, em ato contraditório eu mordo seu braço, ele se afasta rindo. Espero que funcione.

— Patético. Patético. Patético. Patético! —  Ele põe a mão sobre o ombro, o sangue correndo como um rio.

  Posso não ter capacidade em ter uma forma raposa, mas ainda posso muito bem usar presas.

— Você está me tirando do sério, Kayra! — Ele altera o tom enquanto a próxima a faca sobre meu pescoço, fazendo um corte superficial. Mas logo afasta, ele não vai me matar...

   Eu só preciso de um pouco. Um pouco de energia demoníaca.... Mas minha visão está escurecendo demais. Respiro fundo, me mantendo consciente.

— Eu preciso me acalmar. Eu não posso te matar agora. Não agora — Ri, enquanto bagunça o próprio cabelo com meu sangue. Nojento.

  Em questão de pouco tempo, ele simplesmente sai da sala escura, rindo sem parar por um momento sequer, logo a risada some aos meu ouvidos.

  Eu tento ao máximo me soltar das correntes, não tenho muita escolha, deslocar um ou dois dedos é a única opção.... Isso vai incomodar um pouco...

  Respiro fundo antes de puxar a corrente contra meus pulsos, consequentemente deslocando o polegar de cada mão. Isso foi o suficiente para me soltar. Respiro fundo antes de pôr no lugar novamente, dói, mas nem tanto.

  Rasgo a barra do vestido, deixando a barra um pouco acima do joelho, o pedaço arrancada eu amarro firme nos ferimentos mais críticos para não sangrarem tanto.

  Olho em volta a procura de algo que me dê no mínimo uma chance de luta, sair daqui de mãos abanando é um tiro no pé. Acho uma lâmina gasta, é melhor do que nada.

  Tento abrir a porta, porém está trancada. Pego um grampo do coque que fiz, não era louca de sair sem algo para precaução. Com cuidado consigo destrancar, abro a porta devagar.

  Não é difícil reconhecer esse lugar, minha antiga casa, ou melhor, o antigo inferno.

  Eu sei a saída, a questão é como vou conseguir passar por todas as árvores ao redor sem ser pega novamente, meu pai conhece bem esse lugar, e eu não estou em minhas melhores condições para sair daqui 100%.

𝐶𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎...

 

𝑩𝑨𝑲𝑨 | ᴷᶦˡˡᵘᵃ ᶻᵒˡᵈʸᶜᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora