𝟒𝟏 𝐊𝐈𝐋𝐋 𝐌𝐄 𝐒𝐎𝐎𝐍...

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   Eu estou quase lá, só preciso aguentar só mais um pouquinho..... Só um... Só preciso de mais um pouco... Um pouco....

— Não tão rápido, querida — Meu braço é segurado, eu não me atrevo a me mexer — Pensou em escapar? Justamente de mim? — Ele ri, engulo em seco.

   Não tenho tempo para reagir quando ele me empurra pro chão, logo puxando meu rosto, me forçando a olhar pra ele.

— Quer uma coleira? Posso pegar uma especial pra você, Kairy adorava. Acho que você também vai gostar. Não é? — Ri enquanto eu nego freneticamente, tentando me afastar, mas não dá.

   Eu tento me livrar das mãos dele me arrastando, mas meu corpo dói só de tentar, sem contar a fraqueza, se continuar assim vou acabar desmaiando...

— Oh não. Não é hora de você desmaiar. Primeiro você vai me dizer onde o yokai Negro está — Diz enquanto prende meu pescoço em correntes.

   Não tenho força pra poder me livrar de seus braço, mas posso tentar....

— Vai. Pro. Inferno! — Murmuro, me forçando a dizer.

  Desta vez recebo um tapa, não resmungo nem nada, dói, mas não tanto. Também não irei dar esse prazer a ele, vou tentar conter qualquer vestígio de dor ao máximo. Eu preciso de um plano..... Talvez...

— Vamos, facilite e talvez eu deixe você e Kairy vivas — Diz, enquanto puxa a corrente de meu pescoço, me forçando a levantar — Seja um bom animalzinho de estimação pro papai.

   A voz dele me irrita. O olhar dele me causa aversão. Olhar pra ele me enjoa. As coisas que ele faz são repugnantes...

   A corrente é novamente puxada e eu caio, em impaciência novamente é puxada por vários momentos até que eu me levante com dificuldades, meus ferimentos estão novamente sangrando, isso não é bom. Nada bom. Eu preciso sair daqui.

— Oh, não me olhe assim. Sou seu pai, você deve respeito e obediência à mim e só à mim — Pelo primeiro momento vejo ele sério — Ou também quer comer no chão? Quer? Não quer? Você quer, não é? — Ri, sarcasticamente.

  Minha voltade era poder mata-lo. Por tudo. Tudo que fez a mim, Kairy, mamãe, tio Dewey.... Por todos...

— Vou perguntar só mais uma vez.... — Puxa a corrente, me derrubando novamente.

    Eu queria tanto poder devolver a dor, tudo. Ele não entende? Sente pelo menos pena? Que tipo de ser é isso?

— Onde está o garoto? — Pergunta ficando novamente sério — Onde ele está?! — Se altera, fecho os olhos por um momento, desejando que eu morra logo ou consiga sair daqui.

— Não iria perguntar só mais uma vez? — Murmuro baixo, ele puxa novamente, me fazendo ficar de joelhos.

— Kayra, Kayra, Kayra, Kayra! — Ri — Não me teste. Não me teste, garota! — Para de rir para me encarar sério.

— Vou dizer.... — Murmuro e ele puxa a corrente para que eu me aproxime — Vai pro quinto. Dos infernos! — Me altero, juntando voz para dizer.

   Ele agarra meu pescoço, me batendo contra a parede, minha cabeça dói e lateja.

— Não brinque comigo, Kayra!

— Não estou... — Dou um breve sorriso e ele aperta mais forte meu pescoço, cortando meu ar.

— Não me responda! Ou seu castigo será pior! — Se altera, me jogando contra uma cômoda de madeira.

   Fico alguns instantes recuperando o ar, meu olhar baixo e escurecido.

— Ou o que?......... Vai me matar? — Junto o ar para continuar, ignorando a dor — Vai me jogar para seus amigos me abusarem novamente?! Me torturar? Me fazer matar alguém? Me sufocar diversas vezes? — Acabo rindo em desgosto — Eu tenho nojo de você. Você nunca foi e não vai ser meu pai! O tio Dewey...

— Não fale desse Yokai repugnante! — Puxa a corrente, me calando — Eu vou... Eu vou... Eu vou... Eu vou... Eu vou... — Ele estrala os dedos enquanto repete freneticamente, agarrando os próprios cabelos.

   Eu preciso de uma brecha.... Como vou conseguir?

   Por um segundo fico totalmente entorpecida, o lugar Fica calmo, a dor só me, mas só por um momento, até voltar tudo de uma vez. Cacos de vidro invadem minha pele, cortando, rasgando, meu ar parece machucar.

   Ele me jogou na janela da cozinha. Não me movo, procurando ar para respirar.

— Você é tão bobinha — Ri, meu olhar segue até ele — Poderia acabar com isso. Só basta dizer. Onde o garoto está?

  Respiro fundo, com custo, juntando o ar nos pulmões.

— Vai pro inferno.... — Murmuro, minha visão embaçando.

— Resposta errada — Ele novamente altera o tom, pressionando o pé contra meu pescoço — Onde ele está?

— Bem longe de você. E vai continuar — Murmuro, ele preciona contra meu pescoço um pouco mais, novamente me cortando o ar.

   Fecho os olhos por um momento, mal percebi algumas lágrimas rolarem.

— Me.... Me mata logo... — Minha voz sai em sussurro, ele ri, negando com a cabeça.

— Não tão fácil. Gosta de ser meu animalzinho? Que tal chibatadas? Ou ossos quebrados? Gosta, não é? Gosta disso. Gosta de ser castigada como um animal repugnante! — Puxa a corrente de uma vez, levanto, porém minha visão escurece de uma vez.

𝐶𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎....






𝑩𝑨𝑲𝑨 | ᴷᶦˡˡᵘᵃ ᶻᵒˡᵈʸᶜᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora