𝟐𝟒 𝐀𝐍𝐃 𝐈𝐅 𝐈...

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   Kayra se encontrava na cozinha, sendo exatamente 2 da madrugada, tinha acordado de um pesadelo, mas não quis acordar ninguém, então simplesmente foi buscar um lugar que pudesse se acalmar sozinha.

  Porém nessa ida até lá, a ruiva deu de cara com o Zoldyck, sem rumo, andando pela cozinha, o que de início a assustou.

— Porra Killua! Quer me matar?! — Reclama, pondo a mão no peito — Caralho. Mais um susto e eu te mato!

— Foi mal. Mas você também não se ajuda — Ri — Eu to parado aqui. Você se assustou de graça.

— Hm. Sei. Seu ser estressante — Faz um sinal de desdém com a mão — Só não me infarta assim!

— Eu sei que você me ama — Sorri totalmente convencido.

— Muito engraçadinho você. Aproveita que sonhar ta de graça — Rola os olhos, tentando pegar um pode de biscoitos, acima do armário — Ta sem sono?

— To. E você, raposinha? — Responde calmo, quase rindo da situação da mesma.

— Também..... — Fica na ponta dos pés, afim de tentar alcançar o pote, o que fez Killua rir — Ah! Pode pegar o maldito pote em vez de rir? Ajudaria muito!

   O mesmo segura a risada, em seguida pegando o pote pra Tokashiki, a qual já abre, pegando alguns biscoitos.

— Você teve um pesadelo. Não foi? — Murmura.

— Não..... Sim — Pega mais biscoitos — Como adivinhou? — Pergunta, se sentando na bancada ali perto.

— Imaginei — Responde, se escorando no armário.

— E por que você tá acordado?

— Tava pensando. Com isso perdi o sono.

— Em que?

— Não vem ao caso.

— E por que não?

— Por que sim.

— Isso não é resposta.

— Se eu disser, você vai me matar.

— Tente dizer, dai digo se te mato ou não — Deixa o pote em algum canto, agora o olhando curiosa.

— Prefiro não dizer.

— Começou. Agora termina.

— Me obrigue, raposinha — Murmura, vendo a garota rolar os olhos.

— Por que não pode dizer?

— Eu diria que é certo, mesmo sendo errado — Fala baixo, olhando para a mesma.

— Agora. Me confundiu.

  Ao dizer isto, o rapaz sorri.

— Sabe. Eu não deveria. Mas.... Se você permitir — Murmura mais para si.

   O Zoldyck não tirava os olhos de Kayra, poderia facilmente se dizer que estava hipnotizado.

— Hm.... Pode não ficar me olhando assim... — Diz, um pouco vermelha.

— Assim como? — Questiona, agora a uns 2 passos da mesma.

— Assim.... Desse jeito — Murmura baixo.

— Ainda quer saber o que penso? — Põe as mãos escoradas na bancada, cada uma de um lado de Kayra.

— Hm. Você tá bem? Ta bem estranho.... — Fala, na tentativa de disfarçar seu nervosismo de momento.

— Só me responde uma coisa — Murmura — Por que foge tanto?

— V-você não acha que ta m-muito perto?

— Se eu..... Te beijasse agora. Você deixaria? Ou se afastaria de vez? — Pergunta, incerto — A última vez que....

   A ruiva fica talvez mais vermelha que a cor do próprio cabelo, lembrou dos conselhos do tio, é a última vez que Albino a beijou, então só seguiu o que o coração quase falecido pelo pequeno -grande- infarto, e puxou o Zoldyck pela gola para um beijo.

 O beijo consequentemente se prolongou, culpa do Albino que manteve os lábios nos da garota por mais tempo. Se separam apenas pela falta de ar.

— Duvido negar. Algo ainda sente — Sussurra, o olhar voltado aos olhos carmesim da garota a sua frente — Dessa vez. Você que me beijou. Então não adianta negar.

— Convencido demais — Envolve os braços ao redor da nuca do mesmo — Mas não vai pensar que esqueci que você me deixou uma vez e quase uma outra, viu.

— Ah. Mas você gosta de mim do mesmo jeito. Não é?

— Não vou negar. Mas também não vou afirmar.

— Sabe o que lembrei? — Questiona, a ruiva nega — De quando me beijou a primeira vez.

— Não foi bem eu. Eu só retribui incerto.

— Adoro seu sorriso — Beija a bochecha da mesma.

— No fundo imaginei que não desistiria — Murmura.

— Como poderia pensar? Passo todo o tempo pensando em você. Não existe um único universo em que eu desista de você, raposinha — A puxa para mais perto.

𝐶𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎...

𝑩𝑨𝑲𝑨 | ᴷᶦˡˡᵘᵃ ᶻᵒˡᵈʸᶜᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora