𝟑𝟑 𝐒𝐇𝐔𝐓 𝐔𝐏 𝐀𝐍𝐃 𝐊𝐈𝐒𝐒 𝐌𝐄 𝐍𝐎𝐖

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— Não. Só pode ser brincadeira. Só pode — Eu olho indignada pra ele.

   Killua literalmente entrou no elevador atrás de mim. Porra, ele não me dá paz pra pensar?!

— É verdade. Eu vim. Não é coisa da sua cabeça, Raposinha — Ele sorri. Idiota.

— Vai ficar me perseguindo agora?! — Cruzo os braços. Ele imita — Não preciso de nada. Okay?!

— Não é bem perseguir. Só cuidar pra você não fazer uma loucura — Encosta no espelho do elevador. Bufo.

— Relaxa. Eu não vou tentar pular de uma ponte de novo — Rolo os olhos.

— Mas tentou 2 vezes — Me olha. Fico quieta.

   Como ele? Eu não disse e ele não tava lá... Não na segunda....

— Como caralhos você sabe que foram duas?!

— Eu quase fui te impedir. Mas pra meu alívio, você desistiu — Murmura, enquanto fecha os olhos por alguns segundos.

— Hm. Você... — Tento achar palavras, mas ta difícil. Eu. Nem sei.

— Sim. Eu tava lá — Murmura um pouco mais baixo — Meu irmão me proibiu de chegar perto, mas eu iria te tirar de lá. Eu daria um jeito....

  Me encosto contra o espelho também, cruzo os braços. Eu não tenho o que falar, muito menos como agir.

— Hm. Então.... Tá bem friozinho, né? — Tento puxar um assunto diferente.

  Eu não disse essa merda.... Disse.

   Fico quieta. Eu prefiro nem tentar dizer algo ou vou começar a falar abobrinhas.

— Ta sim. E você nem pra pegar uma blusa — Sorri. Eu olho pra ele — Dai depois eu sou esquecido.

— Hm. E você vai vir atrás de mim o dia todo?

— Vou. Não vou deixar você sozinha de novo — Me olha.

  Eu devo ter corado. Porque eu tenho que me derreter com esse olhar?

— Sabe. Você chega até ser fofo assim. Nem parece um idiota — Desvio o olhar, posso ver pelo espelho meu rosto vermelho.

— O seu idiota. Eu sou seu, não sabia? — Diz e eu o olho. Ele nunca sequer disse isso.

   Ele vêem em minha direção. Céus! Meu coração vai ter um ataque. Bom. Ta tendo.

  O elevador para, e eu acho que meu coração parou junto.

— Então..... O elevador já parou... — Murmuro, seguindo para sair.

   De repente ele me puxa, me deixando contra o espelho, seu olhar se fixa em mim. Meu Deus!

— Hm. O que você vai... Fazer? — Questiono, quase gaguejando.

— Sabia que se eu for contar quantas vezes você esteve na minha cabeça, eu diria uma? — Põe a mão sutilmente em minha bochecha.

   Céus, céus, céus! O que eu faço?! Socorro, vou ter um ataque cardíaco.

— Por que desde quando eu vi de você, eu nunca parei de pensar em você — Confessa, enquanto põe a mão ao lado da minha cabeça — E sabe mais? Eu posso esperar que queira, que Aceite querer, sem problemas.

   Deus, o que eu faço?

— Killua — Chamo, tomando o mínimo de coragem. Ele me olha um pouco confuso — Cala a boca e me beija agora.

  Não precisei repetir, pois ele sorriu tão animado, como se tivesse conseguido o mundo para si só, então colou seus lábios aos meus, e eu não hesitem em retribuir, talvez eu tenho me apressado no beijo, ou não. Eu queria. Quero muito isso.
  
  Mal nos separamos para tomar o mínimo fôlego e eu o puxei para outro beijo.

— Você não tem medo do perigo? — Ele ri, murmurando entre o beijo.

   Nego, enquanto recupero o fôlego.

— Treinar, não é? — O Albino ri.

— Eu precisava de uma boa desculpa. É o que veio em mente — Rolo os olhos.

— Posso te fazer revirar os olhos por outros motivos, sabia? — Sussurra.

— Já está muito saidinho, sabia? — Rebato a pergunta.

— Eu sabia. Você ainda sente — Ri, dando um beijo na minha testa.

— Hm. Você é um gato de rua muito convencido — Passo a mão por seu cabelo.

— O gato de rua que você adora — Sorri ladino, logo se inclinando para me beijar, mas desvio.

— Que isso. Muita crueldade comigo — Murmura, enquanto me puxa pela cintura.

— Estamos em um elevador de um hotel. Alguém vai ver e vai ser estranho.

— Falou a bonita que tava me beijando agorinha — Sussurra, encostando a cabeça em meu ombro.

— Tava. Passado — Digo e ele morde meu pescoço — Ai, idiota! — Puxo o cabelo dele, o que nem parece fazer efeito.

   Killua ri, logo beijando onde mordeu.

— Relaxa. Nem é como se tivesse deixado alguma marca — Põe o polegar sobre meu pescoço levemente — Bom. Talvez bem pouquinho — Ri.

   No mesmo momento me viro para o espelho atrás de mim, olhando no reflexo.

— Ah não. Imagina. Só tá vermelho — Rolo os olhos, vendo a marca no meu pescoço — Você me paga, seu gato de rua.

— Hm. Posso fazer mais — Sussurra beijando novamente meu pescoço, me abraçando por trás, enquanto me olha pelo espelho.

  Esse olhar vai acabar comigo algum momento...

— Killua. Aqui não é um bom lugar — Murmuro. Não posso pensar em ceder lado ou ele vai achar que é festa.

— Você tinha pedido — Sussurra, morrendo de leve o lóbulo da minha orelha.

— Não. Eu não.

— Shhhh. Você pediu — Afirma, novamente me pondo contra o espelho.

— Killua — Tento dizer, mas me calo com mais uma mordida, desta vez no ombro — Seu assassino de quinta.... — Murmuro, ele ri.

— Pode me xingar depois. Talvez — Sussurra.

— Vagabundo — Resmungo.

   Ele ri, mas logo se afasta, fiquei confusa, até Kayro entrar.

— Oxi. Você não ia treinar. E você também? — Ele questiona apontando pra mim, logo pro Killua.

— É. Só que tivemos um imprevisto. Eu esqueci uma blusa é tá frio lá fora — Digo, tentando ser o mais conversível, pondo meu cabelo sobre o pescoço.

— Hm. Entendi — Ele me olha desconfiado, mas acredito que consegui convencer um pouco. Espero.

𝐶𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎...

𝑩𝑨𝑲𝑨 | ᴷᶦˡˡᵘᵃ ᶻᵒˡᵈʸᶜᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora