𝟐𝟗 𝐈 𝐀𝐌..... 𝐅𝐈𝐍𝐄

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— É muito provável que vamos precisar de algumas planejadas ou improvisadas de momento — Comento.

   De iniciativa todos pensamos que fosse algo pequeno e simples, mas infelizmente não é. Isso está longe demais!

— Alguma ideia? — Gon murmura.

— Bom. Eu tenho!

— Não pode envolver morte nenhuma — Encaro Killua, seria, e ele se cala no mesmo momento — Só pensa em matar, idiota? — Cruzo os braços — Não é pra causar problemas, é pra distrair.

— Não é bem exatamente isso. Só é mais simples e rápido — Tenta explicar.

   Pensei que fosse mais inteligente, principalmente por ser da família Zoldyck. Eu mereço?

— Claro, muito claro — Reviro os olhos — Alguém com uma ideia menos idiota?

— Bom. E se inventar um barraco? — Kayro sugere — Você é expert nisso.

  Dou um tapa na nuca dele, logo recebendo resmungos. Esse ser é mesmo meu irmão?

— E que tal você e o Killua dar uns de doido? — Estralo os dedos, basicamente assustando Gon é Kayro que estavam distraídos cochichando algo — Um bate boca ali, mas sem muito escândalo.

— Acho melhor nos tudo improvisar mesmo — O esverdeado sugere.

— Bom.... Temos poucos dias — Killua diz o óbvio. O pior é que nem temos ideia do que fazer exatamente.

— Pensamos depois — Digo, me levantando e indo pegar água na geladeira.

   Minha cabeça lateja. É muita coisa pra pensar!

   Sigo até o pequeno canto pra buscar água, me vejo encarando o copo vazio por um tempo, como se tivesse desligado.

  Balanço a cabeça, voltando a realidade. Sei que os meninos não tiraram os olhos de mim, principalmente o Zoldyck.

  Engasgo com a água, mas finjo a maior naturidade.

— Você tá bem?

  Não me olhe assim com esses olhos azuis, preocupados. Não... Odeio isso. Me sinto culpada? Não. Só...

— Estou... Bem — Dou um leve sorriso — Só um pouquinho cansada... Talvez — murmuro para mim.

  Não realmente. Mas eu aguento. São poucos problemas. Só. Poucos.... Poucos?
  
— Kayra? — Me assusto, estava distraída.

— Estou bem, Killua. Não se preocupe comigo — Deixo o copo — Bom, eu vou pro meu quarto. Amanhã conversamos — Me despeço.

   Segui pelos corredores do hotel onde nós três estamos, não fui pro meu quarto, na verdade fui para o lado de fora.

   E aqui estou eu, olhando pra lua crescente, em busca de calmaria.

   Eu tenho que pôr a cabeça em ordem. Mas eu ainda to com... Medo.

— Se for ficar me olhando assim, melhor vir logo, idiota — Cruzo os braços, vê virando para o olhar — Quer algo? Ou só veio me seguir mesmo?

— Você não ta bem. Não é?

   Oh, direto ao ponto.

— Eu to bem.

— Não está. Desde a sua conversa com seu tio.

   Desvio o olhar pra lua, encostando as costas da parede.

— Estou bem — Repito. Talvez vire verdade?

— Não está — Murmura — Por favor.

— O que? Só estou pensativa demais.... Só — Murmuro também.

— Você sabia que essa desculpa não cola? — Cruza os braços — Por que não conversa sobre?

— Bom. Eu... Eu — Não posso realmente dizer. Não quero pensar!

   Mordo o labio, nervosa. Eu não deveria abrir a boca sobre meu pai. Nego com a cabeça. Não quero relembrar tudo de novo...

— Você não entenderia....

— Não? Por que não tenta? — Por que insiste? Não tem nada haver com ele.

  Nego novamente. Não quero trazer o passado distante à tona, nem mesmo Kayro sabe.

— Por que é complicado. Tudo pra mim é complicado, ok? — Dou de ombros — E. Eu não quero relembrar... — Sussurro para mim mesma.

  Fico quieta, o silêncio realmente encomoda assim.... Isso me corrói muito. Odeio ficar sozinha com meus pensamentos.... Tenho medo deles, são espontâneos.

𝐶𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎...
  

𝑩𝑨𝑲𝑨 | ᴷᶦˡˡᵘᵃ ᶻᵒˡᵈʸᶜᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora