𝟒𝟐 𝐓𝐇𝐀𝐓'𝐒 𝐀𝐋𝐋? 𝐈𝐓 𝐃𝐈𝐃𝐍'𝐓 𝐄𝐕𝐄𝐍 𝐇𝐔𝐑𝐓

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   Eu posso tentar, mas é arriscado.... Só preciso tirar a paciência dele para conseguir uma brecha. Talvez na perna, braço, ombro?

   Eu preciso conseguir.... Minha melhor opção....

   Eu tenho só uma. Já basta. Eu só tenho que conseguir esconder até que cresçam....

— Sabe, estou começando a pensar que seu celebro diminuiu — Murmuro, ele se vira pra mim no mesmo momento.

— Eu já disse. Você que não entende. Eu preciso matar aquele garoto pra ser imortal! — Anda em passos largos até mim.

— E depois? Seu celebro minúsculo pode pensar em algo além? — Embora minha garganta doa de falar, eu preciso que ele chegue perto, ou pelo menos uma brecha mínima.

— Você é um ser desprezível, não entende a minha mente magnífica! — Altera o tom, sufocando meu ar.

  Com custo eu consigo pôr a semente no ferimento do ombro dele, eu só preciso...

— Me diga. Quantas vezes teve que ser salva por não conseguir se salvar? Quantas vezes foi a frágil? Fraca?— Pergunta enquanto segura minhas bochechas com força para que eu o olhe — Você é um peso morto. Sempre foi. Não percebe?

   Fico quieta, por algum motivo as palavras sumiram da minha cabeça, ele tá certo, sempre precisei ser salva....

— Quando que se salvou ao invés de deixar seu irmão? — Pergunta, pegando uma mexa de meu cabelo entre os dedos.

— Pelo menos ele sempre esteve longe de você! — Digo e ele puxa a mexa do meu cabelo.

— Você poderia dizer. Talvez eu te recompense bem — Diz em sugestão, nego — Oh, eu posso te fazer forte, sob meu controle...

— Cale-se. Eu não aguento mais sua voz..... — Murmuro — Me mata. Não vou te dizer nada. Nunca — Fecho o olho, desejando que isso se acabe.

— Você não entendeu? Você não vai escapar — Ri, enquanto segura minhas bochechas com força — A morte não vai te salvar. Eu vou te fazer sentir cada mínima dor, de novo. De novo, de novo  e de novo.

   Viro o rosto bruscamente, algumas mexas ruivas recaindo sobre minha visão. Só preciso de um pouco de energia demoníaca, mas.... Não sei. Não consigo nada....

— Não vai funcionar — Sorri cadavérico — As correntes vão bloquear seu nen ou energia demoníaca.

   Meus olhos se espantam, como ele....

— Garotinha tola. Eu avisei pra você, é melhor dizer onde o moleque está! — Ri sarcasticamente, dando tapinhas em minhas bochechas.

— Tire as mãos de mim — Digo, afastando meu rosto.

— Olhe como fala comigo, pentelha! — Agarra meu cabelo, seu olhar duro e severo.

— Porque? Te incomoda? — Dou um sorriso sarcástico, que logo se desmancha quando ele aperta o ferimento de minha coxa.

   Mordo o lábio e fecho os olhos, afim de conter um grito com a dor e ardência, respiro fundo antes de o olhar novamente, como se nada tivesse acontecido, como se não tivesse me atingido.

— Só isso? Nem doeu. Não iria me fazer um inferno? — Dou um sorriso falso, ele ri, mas dá pra perceber que está estressado — Que foi? Só sabe rir?

— Não me teste, raposa. Não me teste! — Aumenta o tom.

— Ou vai fazer o que? Rir?

   Ele afunda o dedo no ferimento de minha barriga, não consegui evitar de gemer com a dor.

— Sabe que posso te fazer implorar para te matar — Diz enquanto limpa a mão em um pano, jogando o pano tingido de sangue em meu colo — Gosta de presenciar a dor?

   O olho seria, se eu pudesse, o colocaria preso nessas merdas de correntes no meu lugar.

— A sua? Vou adorar — Murmuro, ele estrala a língua.

— Vai gostar de um jogo, dardos — Ri, enquanto pega alguns na mão.

   Logo ele puxa as correntes, tento ficar no lugar, porém sou arrastada.

— O alvo é fácil. Sabia? — Ri — Você vai ficar quietinha, né? — Estrala os dedos animado — Ah! Que tal facas? Gosta desses jogos? Gosta da cor vermelha? Eu adoro.

𝐶𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎....

  

    

𝑩𝑨𝑲𝑨 | ᴷᶦˡˡᵘᵃ ᶻᵒˡᵈʸᶜᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora