𝟐𝟔 𝐈 𝐍𝐄𝐄𝐃.

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Mas um pouquinho do passado...

Pov: Kayra

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     Poderia jurar que minha mente queria isso, podia sentir o desespero no peito, mas ao mesmo tempo a coragem na medida exata.

   Meu olhar estava frio e focado apenas ao chão sob meus pés, a ponte era alta, a brisa fria parecia me empurrar rente à altura de diferença entre meus pés e o chão. Mas. E se eu não morrer de primeira? E se...

Você não irá se arrepender.

   Esses pensamentos intrusos não paravam de fechar sobre minha cabeça. Nem um segundo desde a morte da minha amiga. Embora eu a tenha matado.

   E se a altura não for suficiente? Mas suficiente para me fazer ficar deitada simplesmente agonizando sobre meu sangue até meu corpo ceder?

  Nego freneticamente, o olhar ainda no chão ao longe, mas perto. Fecho os olhos, respiro fundo, engolindo o choro, tenho que rejeitar tal ideia....

  Tenho que pensar. Tenho que ficar. Se eu não matasse a Amy, Kayro estaria morto. Mas se ela pudesse ter redobrado o controle......

E se eu pular? Iria sofrer menos?

   Me inclino um pouco sobre a ponte, a altura realmente era alta.

— Não é uma queda tão alta. Se quer realmente morrer. Terá que achar uma maior — A voz não tão desconhecida ecoa. Me viro.

— Ah. Zoldyck..... — Murmuro. Abaixando o olhar — Eu não ia....

— Você iria sim.

  Me calo. Ele estava certo. Eu iria pular. Abro a boca para dizer algo, mas fecho ao não achar as letras.

— Por que escolheu uma ponte ao invés de um lago fundo? — Questiona, não entendo o que ele quer dizer com isso.

— Porque você.... Que tipo de pergunta é-.

— Você quer morrer. Não é? — Seu olhar desce para o chão sob nossos pés.

   Demoro para responder. Como se não soubesse, mas soubesse. Apenas afirmo levemente. O olhar dele se estreitou em minha direção, neutro, não sabia o que queria sobre essa minha situação.

— Não! Você não quer — Diz, pondo as mãos no bolso da calça, logo dando de ombros.

— Você não tem como-.

— Você não quer. Raposinha — Murmura, abro a boca para reclamar do apelido sobre mim, de tantos outros, esse é realmente ridículo, mas a fecho ao ver seu olhar lacrado sobre o meu — Você quer matar esse sentimento ruim. Não você mesma.

     Olho para o chão. Meu coração mal batia calmamente, aquilo era medo? Sim. Medo da morte. Embora eu desejasse tanto. Mas tanto.... Killua tinha razão...

   Embora ele estivesse certo de que eu iria pular, ele impediria ou deixaria? Estou a um passo do perigo...

— Algo está claramente errado comigo — Digo em um sussurro falho. Minha visão turva. Eu iria chorar — Estou no limite..... — Murmuro, agarrando o tecido da camiseta sobre meu corpo — É agonizante! É tão espontâneo quando a água corrente...

   Engasgo com o choro, nego freneticamente com a cabeça, me afastando da ponta. As lágrimas me descem como sangue.

— Sabe o pior?! Eu não posso esquecer! Se fechar os olhos. Vejo claramente a morte de todos.

   Dou dois passos para trás. Por um momento, o olhar neutro dele cedeu, mas não me diziam nada do meu conhecimento...

— Ninguém precisa de mim! Eu.... — Meu pé esqueço escorregou, acabei gritando com o susto, fechei os olhos esperando o baque, mas nada.

— Eu sim. Eu preciso. Desculpa. Mas eu não vou te deixar fazer isso! — Quase grita, segurando em meu pulso firme, como se tivesse medo que eu caísse de vez daquela ponte.

    Finalmente pude entender o que seu olhar dizia. Não. Gritava. Preocupação. Desespero. Medo..... Não pensei que veria isso vindo do Zoldyck....

𝐶𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎...

𝑩𝑨𝑲𝑨 | ᴷᶦˡˡᵘᵃ ᶻᵒˡᵈʸᶜᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora