CAP - 5

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No outro dia pela manhã, desci as escadas sonolenta e estava uma bagunça!! Bati várias vezes na porta do georg, mas plano inútil...devia estar no décimo primeiro sono...volto pra cozinha e começo a juntar copos e toda bagunça de garrafas por lá. Caminho até a sala e tem um corpo deitado no sofá que me deu o maior susto.

-- merda...ce dormindo? --Pergunto largando o saco de lixo, olhando confusa.

--Se você parar de fazer barulho, vou continuar...--Tom responde sonolento.

--Porque não acorda e me ajuda? Fizeram a maior bagunça...quantas pessoas tinham aqui? --Pergunto olhando ao redor.

--Quantas perguntas. Tinham várias. --Ele responde se levantando, esticando os braços e passando a mão na cabeça.

--bebeu demais kaulitz...--digo rindo, entregando o saco de lixo nas mãos dele.

--Minha cabeça doendo...não para de ecoar seu nome nela. --Ele responde ironicamente, fico sem graça e logo volto a juntar copos.

--é melhor que pare! Você é melhor amigo do meu irmão e com certeza não é o extravagante...--Digo saindo para fora de casa.

--Extravagante? Não entendi S/n...precisa relaxar, foi só um beijo, que você me pediu, não esquece. --Ele responde me seguindo até a rua.

--você que provocou. --Respondo cruzando os braços.

--eu agi normalmente, se não consegue resistir a mim...não precisa esconder e nem arrumar desculpas. Eu sei que você gostou e pediria mais um se fosse menos orgulhosa. --Ele diz se aproximando, dou alguns passos pra trás sentindo um arrepio no corpo todo.

--Você se acha demais pra alguém que praticamente se jogou até eu pedir pra me beijar. Igual esta fazendo agora. --Respondo.

--Acha que eu teria esperado você pedir se eu quisesse beijar você? Eu teria beijado e pronto, nem ai pro que você acha. --Ele responde, eu tinha começado a me irritar, eram somente dez da manhã e já estava sendo perturbada pelo vizinho.

--precisa da minha autorização pra me beijar e você não tem! Você pode até ser bonito e talentoso...mas é mais um nariz empinado que acha que o mundo gira nos seus pés. --Digo o encarando fixamente, como ele fazia comigo.

--uou...talvez você não seja tão delicada quanto imaginei. --Ele responde me olhando de cima a baixo e indo embora. Fico sentindo culpa, raiva e arrependimento...não sabia o que sentir ao certo, porque é tão difícil conviver com esse menino?!

Termino de limpar tudo quase meio dia, peço comida e vou tomar banho, me arrumo para passar o dia e como, fico mexendo no celular e perto das três da tarde resolvo dar uma volta na cidade. Passo em frente a um café que estava tendo show ao vivo, me sento e fico olhando, era uma galera que parecia ter minha idade, tocando rock, estava incrível.

--Seus olhos não saiam da gente...se apaixonou por algum de nós ou a gente realmente toca bem? --Uma garota de cabelos preto com meias roxas e estilo gótico me pergunta sorrindo, era a mesma que estava tocando a pouco com os outros no café.

A irmã do meu melhor amigo -Tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora