CAP-34

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—apaixonado? Porra S/n...foi a maior merda que já disse. —georg diz rindo, o que me irritava profundamente.

—ENTÃO ME DIZ LOGO! Me dá um motivo pra não acreditar nisso. —Digo já sem saber o que fazer.

—Eu sou hetero? É o suficiente...—ele diz como se fosse óbvio.

—Eu também sou...mas já tive uma breve paixão pela lanis...simplesmente porque ela me acolheu como nunca fui acolhida. Confundi meus sentimentos, mas passou. É o que tá acontecendo não é? —falo cruzando os braços.

—Nao porra! Não gosto do seu namorado. Relaxa...—ele diz se sentando na cadeira, passando as mãos na cara.

—era só da onde você tinha atenção e eu roubei isso não é? —pergunto.

Ele ri, cansado.

—Você sempre fica com tudo. Tinha toda atenção da mamãe, sempre teve a do papai quando passava as férias aqui. Você não percebe? Meus amigos...cara você tem tudo e nunca parece tá feliz. Sempre quer mais. —ele diz como se quisesse falar isso a anos.

—É ciúmes? —pergunto insegura.

—inveja...pode usar o termo inveja se quiser, dá no mesmo! —ele responde.

—Não, não quero acreditar que tudo isso é porque queria estar no meu lugar. Sendo que a mamãe me esqueceu assim que se mudou, a atenção do papai eu tinha que implorar e o último é tão óbvio que chega a ser engraçado. SEUS amigos...eu cheguei igual uma coitadinha sem amigos e ainda sou essa menina...porque meus amigos são seus! Se não jamais teria conhecido qualquer um deles, mesmo sendo nossos vizinhos. —Respondo.

—Fala como se fosse uma coitadinha agora. —ele diz.

—Não ligo. Eu sou uma coitada, que é invejada pelo irmão. —Digo rindo.

Georg me olha com raiva por alguns segundos, mas ri também. Parecia tão absurdo isso. Não parecia...era!

—Passei três anos vivendo de imagem em NY...era uma droga tudo lá. —Digo secando as lágrimas de rir.

—Pensei que estivesse no seu ápice da felicidade. —ele diz.

—Quem me dera...meu ápice foi quando começamos a nos tratar como irmãos gêmeos que sentiam e sabiam tudo um sobre o outro. —Respondo, ele fica apenas encarando meus olhos por um breve momento.

—Desculpa...talvez eu seja um idiota. —ele diz.

—Você é...porque não fica com o Bill, ele é igual o tom, só que...Bom ele gosta de homens também. —Digo provocativa.

—Vai se ferrar! Vai contar pra ele? —georg pergunta.

—O que? Que você se afastou porque lá no fundo, mesmo que esteja escondendo, sente algo a mais? —pergunto.

—Não sinto droga! Se eu gostasse de homens...não seria o tom, só você pra conseguir se apaixonar por um idiota feito ele. —georg responde.

—Ele é diferente comigo...sempre foi. —Respondo.

—é o mínimo! Sempre foi tratada como uma princesa...porque deixaria alguém chegar e tratá-la como lixo? —ele diz se levantando e caminhando até mim.

—tem razão. Estou garantindo que ele me trate como você me tratou a vida toda...mesmo que nosso contato fosse mínimo. Ainda era respeitoso e gentil. —Respondo, sentia vontade de chorar, culpa de novo?! Sempre será assim...

—Preciso de um tempo pra entender minha cabeça...não quero vocês me enchendo o saco. Vou me mudar, até voltarmos com os shows...vou ir embora. —georg diz alisando meu cabelo.

A irmã do meu melhor amigo -Tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora