CAP - 28

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02 de setembro, 2018.

--é...meia noite é dez, automaticamente não é mais seu aniversário. -Digo me aproximando do tom. O mesmo que ficou me evitando a noite toda em meio aos convidados. E sempre me evita quando estamos na presença de um de nossos amigos...e talvez agora faça sentido tudo isso!

--Vamos pro meu quarto então. -ele sorri, largando o copo de bebida.

--Não tá rápido Tom...-Digo cruzando meus braços, sei que queria evitar estragar a noite dos gêmeos. Mas...não da! Tá me corroendo isso tudo.

--O que aquele babaca do Gustav te contou? -ele pergunta com naturalidade, não se sentia ameaçado e nem nada do tipo.

--Como sabe que foi ele...ah, fica me olhando a noite toda, mas só se aproxima quando georg não está por perto. Porque não me contou que ele disse pra você se afastar de mim droga! -Digo sentindo um pouco de irritação na minha voz.

--Ele não manda em mim s/n...se me afastei foi porque eu quis. -ele me responde.

--Então você só sabe ser gentil em quatro paredes? Se tiver mais alguém você age como um babaca arrogante? -questiono com um certo ar de deboche...que nao combina nada comigo.

--Tá falando feito a Lanis, não tem nada a ver com você essa junção de palavras. -ele ri.

--Vai se foder tom! -Digo dando um soco em seu peito e saindo para porta de entrada da casa.

--Calma aí, escuta o gustav a noite toda e não pode me escutar por cinco minutos. -sua mão aperta meu pulso.

--já escutei o suficiente. -Digo tentando me soltar, mas era inútil. A força dele perto da minha era um abismo de diferença.

--Você falou um palavrão bem feio Boo, eu me surpreendi. -ele diz me puxando pelo corredor.

-Me solta droga...tá me machucando. -No mesmo instante que digo, sua mão se torna suave em meu pulso. Mas mesmo assim eu acompanhava ele pelas escadas.

Ele entra no quarto e fecha a porta, a trancando.

--Vai me manter presa? Isso é crime! -Digo colocando as mãos na cintura, minha respiração estava um pouco acelerada.

--Não vai dizer nada pro seu irmão! Vai fingir que nada aconteceu. Vou falar com ele...só preciso que tenha um pouco de paciência. Lidar com ele é quase mais difícil que com você. -Tom diz coçando uma sobrancelha.

--Porque obedece ele...pensei que você era o maior maníaco dessa casa...-Digo rindo.

--Você ta bem engraçada hoje...você bebeu? -ele pergunta.

--Senti seus olhos sobre mim a noite toda! Saberia se eu tivesse bebido ou não. -Respondo, e não...não bebi porque estava ocupada demais sentindo raiva dele e do meu irmão.

--Depois do casamento da Lanis, você dormiu aqui em casa e ele ficou meio puto. Tentei convencê-lo que você já era uma mulher. Ele parecia ter aceitado, mas mesmo assim no outro dia reforçou o quanto ruim eu seria pra você...e isso eu alimento desde que éramos adolescentes. Quando voltei daquela maldita viagem que ficamos "famosos"...ele também disse que eu era ruim pra você. E meu melhor amigo sempre me lembra disso, então porque eu deveria pensar o contrário? -notava cada arrependimento em cada palavra...como se ele jamais quisesse me contar isso.

--Porque eu não acho você ruim pra mim! Droga me faz me sentir a pessoa mais especial do mundo quando estamos juntos. Toca em mim com tanta delicadeza que me sinto um vidro fino prestes a quebrar. -Respondo.

--É medo de machucar você, eu só tenho medo disso. Posso encarar a morte mil vezes que não será nada perto de quebrar seu coração. De novo...-ele diz baixo.

A irmã do meu melhor amigo -Tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora