CAP - 23

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(Agosto)

Pela manhã acordo e vou desfazer minhas malas, voltando a estaca zero e morando com meu pai, georg mora em uma casa com os meninos, a banda é demais, estão sempre com algum compromisso...

Arrumo tudo no quarto e vou pro banho, um banho demorado, cuidando de mim. Ao sair, arrumo meu cabelo e minha pele, uma maquiagem leve e uma roupa bonita, mas confortável. Estava tendo um dia de princesa proporcionada por mim mesma. Ouvindo uma boa música e sentindo uma felicidade, provavelmente só de estar nessa casa, já mudava todo meu semblante. Sem estresse do trabalho ou o trânsito insuportável de nova York.

-12:30 da tarde-

—Pai? —georg diz entrando na casa, eu estava na cozinha preparando um sanduíche.

—Na cozinha!! —grito lambendo o dedo que sujei com geleia.

—S/n? —ele pergunta confuso, logo após ele entrar Tom entra mexendo no celular e facilmente minha calma foi embora, só em ver ele sentia calafrios.

—Surpresa...—Digo guardando as coisas.

—Quando você chegou? —ele pergunta.

—faz quatro dias. —Respondo.

—vamos logo Geo! —Tom exclama sem paciência, ignorando minha presença.

—Calma aí cara. —georg o responde, então ele revira os olhos e me olha. Seu maxilar se contrai e eu apenas sinto meu coração acelerar.

—eai s/n. —ele diz "educadamente".

—Oi Tom. —Respondo.

—Eu vim ver o pai antes de sair, sabe onde ele tá? —georg pergunta.

—onde mais seu pai estaria geo?—digo sarcastica.

—ah claro...trabalho. Enfim, já que tá aqui, quer ir lá pra casa hoje? Vamos fazer algo pra comer. Só os meninos, nada especial. A casa você já conhece...—ele diz rindo.

Olho para o tom e ele olhava para o georg, estava escrito na sua testa o quanto ele queria que o georg calasse a boca.

—Valeu maninho, vou negar seu convite. Outro dia marcamos de sair, só eu e você. —Digo mordendo meu sanduíche, Tom me olha confuso, acho que na imaginação dele jamais recusaria, so pra tentar me aproximar dele.

—outro dia? Não vai ir embora? —Tom então pergunta.

—Eu disse que iria voltar, demorou um pouco mais de um ano, mas lar doce lar...—Respondo e ele apenas fica em silêncio.

—caraca sério?! Beleza então, outro dia a gente faz alguma coisa maninha, vou indo que estamos atrasados, te amo. —ele diz beijando minha testa, saindo da cozinha.

—Porque recusou o convite do seu irmão? —Tom pergunta.

—Porque não estava afim de ver sua cara hoje, mas já deu errado. —Digo implicando com ele, era automático agir com a defensiva ligada quando se tratava de estar sozinha com ele.

—Imagina a minha surpresa ao ver você aqui. —ele resmunga.

—ficou surpreso? —pergunto.

—Incomodado! —ele responde indo embora, eu sorrio quando ele sai, era engraçado por um lado. Ele tenta se afastar, mas é inevitável querer voltar.

>23:00<

Hoje foi o dia mais improdutivo da minha vida, fiquei jogada assistindo série o dia todo. Meu celular começou a apitar sem parar. Bill estava me mandando mensagens sem parar, me xingando por eu estar aqui e não ter avisado. Exigindo que eu esteja na casa dele em meia hora. Tento negar diversas vezes, mas ele acaba me convencendo, então me arrumo pra ir...

A irmã do meu melhor amigo -Tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora