Cap - 43

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Tom e eu nos beijamos por tanto tempo, que sentia que a qualquer momento estaríamos transanso no terraço de um prédio.

Era um beijo de saudade, de prazer acumulado no qual só poderíamos gastar um com o outro para realmente nos satisfazer.

Tom desliza as mãos pelo meu corpo, segurando atrás das minhas coxas, então me ergue.

Entrelaço as pernas na sua cintura e o beijo novamente.

Ele me senta no parapeito. Olhar para baixo foi um grande erro, pois o frio na barriga agora era imaginar despencar dez andares.

Mas, Tom segurava minha cintura tão firme que eu poderia me deitar para trás com liberdade. Porque ele jamais me deixaria cair.

Tom começa a beijar meu pescoço, beijos lentos. Que desciam para meu colo.

Fecho os olhos erguendo a cabeça, mordo os lábios e sinto os arrepios pelo meu corpo.

Suas mãos subiam por minhas pernas, carregando meu vestido junto.

Deixando ele na cintura.

—Tom...—murmuro segurando seus ombros.

Ele apenas ignora, continua beijando meu colo, descendo para meus peitos. Suas mãos prendiam minhas pernas. As afastando.

Ele beija a parte de dentro da minha coxa e eu sentia meu corpo estremecer com seu toque.

—Tom...o que você tá fazendo. —digo preocupada e ao mesmo tempo adorando. Mas, estávamos no terraço de um prédio. Qualquer um que olhasse lá para cima iria ver Tom no meio das minhas pernas se divertindo.

—Relaxa...—tom sorri lambendo os lábios.

O prazer em ter seu toque me fazia flutuar. Era como se todos os problemas fossem embora.

A forma como Tom me tinha nas mãos, nenhum homem teve.

Nenhum me fez ofegar em um terraço pelo menos...

Tom sobe novamente e seus lábios molhados tocam os meus.

Seu beijo era mais bruto agora, havia mais cede e desejo.

Ele prendia meus cabelos na mão enquanto conduzia o beijo quente e rápido.

—vamos ser pegos. —murmuro tentando baixar meu vestido.

—Se eu arrebentar aquela porta, você vai pra casa comigo? —ele murmura com a voz rouca em meu ouvido.

Porra, é óbvio que eu correria pra cama com ele.

Concordo com a cabeça e sorrio.

Ele estava empenhado em me ver nua.

Desço do parapeito e baixo meu vestido. Sentia minhas pernas tremer.

Tom tenta abrir a maçaneta algumas vezes. Fazendo força contra a porta.

Então consegue arrebentar o trinque.

Seu olhar de tarado e convencido ao mesmo tempo fuzilam os meus.

—Porra! Até que enfim achei você. —Georg aparece nas escadas. Minha expressão de surpresa e susto ao mesmo tempo fez Yana ficar confusa.

—a porta enterrou. —digo limpando a garganta.

Tom desce as escadas e os ombros de Georg ficam mais tensos.

—Estava presa lá em cima...com ele? —yana pergunta com um sorriso ardiloso.

—Eu vou esperar você no carro. —tom diz beijando meu ombro e indo embora.

—o que ficou fazendo lá em cima com ele? —Georg pergunta zangado.

Apenas passo a mão na nuca tentando achar uma forma de dizer algo não tão ruim...

—Acho que eles fizeram as pazes amor. —yana sorri.

Sinto que fiquei com as bochechas vermelhas. Mesmo que eu seja uma adulta, ser pega no flagra é horrível.

—geo...eu e Tom tivemos apenas um problema de casal.

—Ele traiu você! —geo diz zangado.

—Não...não traiu. —digo cabisbaixa.

—como pode confiar? Ele diz que não e é isso?

—Já conversamos entre nós. Eu errei tanto quanto ele. —Respondo.

Me sento em uma cadeira. Olhando o horário na tela do celular. Fico menos de dez minutos sentada ali antes de Georg aparecer.

Ele cruza os braços me encarando de forma orgulhosa. Não queria dar o braço a torcer.

—Ele ainda está esperando você, não é? —georg pergunta respirando fundo.

Mordo os lábios inferiores concordando com a cabeça.

Georg passa os dedos nas sobrancelhas, sua respiração pesada mostra a indignação de não poder fazer nada.

—Sai logo daqui. —ele revira os olhos.

O abraço rapidamente e animada.

—Você é o melhor do mundo geo! Eu te amo.  Obrigado por tanto. —digo pegando a bolsa e correndo para fora do salão.

Corro pelo estacionamento entre os carros e então vejo Tom escorado em um deles.

Continuo correndo e o abração, pulando em seu colo. Ele entrelaça os braços na minha cintura me erguendo do chão.

Ele me gira e seus olhos brilhavam. Não mais que os meus. Mas, ainda sim lia seus pensamentos pelos brilhos dos olhos.

—Isso é um sim? —ele pergunta me colocando no chão.

Aceno com a cabeça, o beijando.

É o homem que escolhi para minha vida. Mesmo que enfrentamos alguns problemas, mal entendidos, discussões. É o homem que será pai do meu bebê. Porque eu o amo. Isso que importa.

Somos jovens e ainda estamos aprendendo a amar e proteger um ao outro.

Tom vem de uma vida movimentada, fama. Mulheres e vida solta...mas, sabe exatamente ser respeitoso e amoroso em um relacionamento.

Eu tive problemas de separação e passei por dores que jamais pensei que iria me curar. Mas, Tom surge sempre como um remédio antidepressivo.

Me tirando dores e adicionando felicidade.

O jeito que ele me cuida quando estamos a sós.

A sua voz calma e alegre quando me vê após algumas horas afastados.

A forma que ele fica sentado no meio das minhas pernas enquanto arrumo suas tranças.

As canções bregas e clássicas sobre amor que ele toca na guitarra enquanto encara o profundo dos meus olhos.

Seu rosto perfeitamente desenhado e sério quando ele está em reunião...

Eu amo tudo que ele me transmite e tudo que ele é.

Eu o amo.

Não há nada que possa mudar esse amor.

Eu e Tom somos um.

Agora seremos mais que isso.

Seremos uma família.

Eu, Tom e o bebê...

Será um novo passo para a nossa vida.

Esquecer tudo que passou e enfim viver felizes para sempre...

Mesmo que seja cansativo, vamos lutar por nosso amor de conto de fadas.

Enfim, me vi como uma artista contemporânea.

Mas, nada preenche tanto a S/n Listing como  ser a "esposa do Tom kaulitz".

Agora...S/n Kaulitz..


A irmã do meu melhor amigo -Tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora