CAP- 37

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—Nossa, eu tô tão cansada! —digo me jogando na cama. Estávamos em um hotel cinco estrelas de NY. Poderia ficar na casa que eu ainda pago aluguel...já que não resolvi nada quando saí daqui. Mas, estou me desvinculado de tudo por aqui. Então prefiro deixar aquele apartamento sozinho, ia que as lembranças não são tão boas...

Nem mesmo com o Tom...

Ele disse coisas de partir o coração.

Mas, é passado.

—Você poderia ter colocado um tênis. Já que pretendia caminhar o dia inteiro. —Tom diz se ajoelhando em minha frente, soltando o salto 15 que eu usava no pé.

—Eu esqueci como é um inferno o trânsito...e esqueci...como é longe o hotel. Tentei fugir do trânsito caminhando e veja só, calos. —digo fechando os olhos enquanto sentia as mãos de Tom massagear meus pés.

—Deixa que eu cuido disso pra você. —ele responde alisando delicadamente meu tornozelo. Era tão bom.

Não só a massagem, mas sim o tom.

Ele é tão bom pra mim, porque tanto medo? Tanto receio...

Pensei que ele seria um medíocre, mas ele não é nada do que geo e os outros falavam.

—meu celular...sabe onde eu coloquei? —digo passando a mão pela cama, para tentar encontrar.

—Não faço ideia do que fez com ele. —tom responde.

—me dá o seu. Eu ligo para tentar achar. —digo estendendo a mão.

—deixa que eu faço isso. —tom recua, ficando em pé novamente.

Ele vai até a janela e então abre a tela do celular.

Me sento na cama percebendo o ar de preocupação que ficou no quarto.

Como se eu não pudesse tocar em seu celular...

Fico encarando a silhueta do tom, que estava de costas para mim. Sua mão livre escorada na janela e seu dedo indicador batendo na madeira rapidamente.

Ansiosamente...

Nervoso?

Não...estou delirando. Ele só é prestativo demais!

Meus pensamentos são interrompidos quando ouço meu celular tocando. Estava na minha bolsa no chão. Nem me lembrei de procurar ali antes de pedir o celular do tom.

—Vou tomar um banho. Precisa de alguma coisa? —Tom pergunta colocando o celular no bolso. E vasculhando a mala.

—não...eu to bem. —Respondo analisando todo seu comportamento.

—Eu te amo. —ele diz beijando minha testa e indo para o banheiro.

Abro meu celular e vejo várias mensagens do Bill. Merda! Esqueci de ligar pra ele.

*on📱*

Oi Bill, como está aí?

B: —Oi Bill? SN!! Eu pensei que você tinha morrido ou o avião caído. Presos ou sei lá. 

—É um exagero, não acha?

B: —argh!! Como foi por ?

—seu irmão possivelmente quebrou a cara do Erick. Não quis ir afundo na história.

B: — o seu irmão não manda notícias. Cai direto na caixa postal e porra. Não recebe mensagens.

A irmã do meu melhor amigo -Tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora