CAP - 42

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Sábado, 20h15pm

Me encaro no espelho e respiro fundo algumas vezes. Então ouço as batidas na porta.

— s/n...Você está pronta? —a voz tranquila e nitidamente morrendo de pena do Georg atravessa a porta.

Aliso o vestido com as mãos mais uma vez e sorrio para o espelho. Preciso aguentar. Preciso!

Eu usava um vestido prata, com caimento nos peitos e fenda na perna. Ele era curto e brilhava mais que tudo. Um salto que enrola meu tornozelo prata também. Bagunço meu cabelo e faço a franja longa ficar modelada ao lado do meu rosto.

Abro a porta e Georg assovia imprecionado.

—Você tá linda. —ele sorri.

—Obrigado Geo! Você também. —digo arrumando a gola de sua camisa também cinza com alguns detalhes em prata para combinar com meu vestido.

Entramos no carro e fomos até o salão.

A decoração não era nada demais. Yana decidiu que o tema seria memórias. Então havia fotos em uma parede. Eu e georg bebês. Aprendendo a caminhar. Comendo pela primeira vez...fotos com a mamãe...

Ficou incrível.

—Uau...—seguro a foto onde eu estava com minha primeira guitarra. Eu tocava com um sorriso enorme e a mamãe estava com os cabelos bagunçado pulando. Um momento de descontração fotografado.

—Desculpa, a yana...—geo começa a dizer, mas eu o interrompo.

—Eu amei. —digo secando a lágrima que descia pelo meu rosto.

Continuo andando até encontrá-la.

Yana me apresenta alguns amigos dela e do georg. Havia tantas pessoas que eu não conhecia. Georg realmente encontrou uma vida melhor fora da caixa tokio hotel.

Eu estava sentada em uma mesa tomando uma água com gás. Olhando todos conversando, rindo, interagindo. Ouvindo a música de fundo deixando o ambiente animado. As luzes baixas deixando um clima de pub.

Estava incrível. Yana arrasou!

Me distraio no celular alguns minutos. Quando volto a atenção para a festa novamente, parece que vejo um fantasma.

—Você precisa me ouvir. —Tom diz parado em minha frente.

—Como entrou aqui?! —pergunto me levantando. Ele mostra o convite. Viro as costas para ir embora e ele agarra meu pulso. A eletricidade de nossos corpos era única. Seu toque me fazia estremecer. Mesmo que eu esteja soltando fogo pela boca de tanta raiva.

—S/n, você precisa me ouvir! —ele diz novamente mais firme. Puxo meu punho de volta pra mim.

Procuro com os olhos Georg, mas ele estava do outro lado do salão com os amigos.

Viro as costas e caminho até as escadas do salão. Que levam ao terraço.

Assim que saio vejo as luzes da cidade e o vento frio daqui de cima. Abraço meus braços e ouço a porta bater. Meus olhos estavam cheios para várias. Piscar seria colocar tudo a perder e provar para ele que sou uma garota vulnerável na presença dele. Chorar em sua frente mais uma vez...

A irmã do meu melhor amigo -Tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora