CAP - 21

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Caminho pela avenida, com os sapatos na mão e o rosto frustrado. Abraçando meus braços.

—eai gatinha...pra onde vai sozinha? —um carro para ao meu lado, olho e é o homem da balada com quem dancei.

—casa...—Respondo continuando meu caminho. Ele começa me acompanhar com o carro e insistir pra que eu fosse embora com ele.

—voce não parecia difícil na festa gata...entra aí! —ele diz trancando minha passagem com o carro, arregalo os olhos assustada e desvio, mas ele desce e me segura pelo braço.

—Me solta idiota...não vou a lugar nenhum com voce. —Digo puxando meu corpo do dele, mas ele era bem mais forte que eu. Tento socar seus braços e batia as pernas enquanto ele tentava me colocar no carro. Então só pude ouvir o carro que vinha acelerando rapidamente do outro lado da avenida. Ele para quase encostando na minhas pernas. O farol do carro estava me cegando.

A porta se abre e alguém sai e vem caminhando rapidamente, era Tom, sua cara não estava nada boa, ele me puxa dos braços do cara me colocando pra trás dele. Então avança no cara, derrubando ele a socos.

Eu fico escorada no capo do carro sem entender muito, estava assustada e chocada ao mesmo tempo. Ele levanta limpando a mão e para na minha frente. Olho para ele como uma criança indefesa que havia acabado de fazer merda.

—entra no carro. —ele diz frio...indo para o banco do motorista. Eu engulo seco e entro no carro. Fico em silêncio o caminho todo. Ele estava fazendo o caminho da minha casa, eu limpava minhas lágrimas discretamente para ele nao perceber que eu chorava.

Ele desce do carro na garagem do meu prédio, dá a volta no carro e abre minha porta, eu saio e ele me acompanha até a porta do meu apartamento. 

—Porque tá fazendo isso? —digo escorando a cabeça na porta.

—Porque você tá fazendo isso s/n?! Sair sozinha bêbada, com roupa curta...você é maluca? —ele diz irritado.

—Não consigo compreender você...sua boca diz uma coisa e suas ações contradizem tudo. Para de confundir minha cabeça, só sai da minha vida se é o que você quer. —Digo sentindo uma lagrima escorrer, ele limpa ela antes que chegue no meu queixo. Deixando sua mão apoiada no meu rosto.

—Eu ter ajudado você duas vezes hoje não significa nada. Bill me mandou mensagem dizendo que tinha ido atrás de mim no estacionamento, eu estava voltando pra mandar você me deixar em paz. Mas, pra variar estava fazendo merda. —ele diz tirando a mao do meu rosto.

—Vou deixar você em paz...só precisa falar que se arrepende de ter transado comigo e que não estava sentindo vontade de repetir a dose hoje na festa. —Digo cruzando os braços, ele sorri discretamente, baixando a cabeça.

—quer que eu minta pra você? —ele responde, eu não esperava essa resposta e sinto meu rosto corar.

—Já está mentindo pra si mesmo desde que me viu de novo...acho que não precisa mentir pra mais ninguém. Já deve doer o suficiente tentar se convencer de algo que não é verdade. —Digo abrindo a porta e entrando, ele me puxa pelo braço.

—Não vai funcionar seus joguinhos comigo. Não sou idiota. —ele diz segurando meu rosto. Eu sorrio, pois consegui ver seu desespero em tentar me afastar dele.

—Não tem graça jogar com alguém que sempre perde Kaulitz...não adianta tentar me tratar como lixo porque você quer esconder o que sente por mim. Só porque não quer quebrar o coração, porque sabe que isso nunca vai acontecer, sabe que nos...não existe, eu e você somos só uma memória de uma noite, você é só um guitarrista que eu coloquei em uma lista invisível. É só o amigo do noivo, é só o melhor amigo do meu irmão. Foi só minha cura carência...—Digo vendo seus olhos ficarem irritados, o leão estava virando um gatinho assustado, porque estava ouvindo o que não queria.

—Para de falar merda...—ele diz soltando meu rosto.

—O que? Ouvir é mais doloroso do que falar? —digo me aproximando dele. Vendo sua expressão de coitado.

—Você é apaixonada por mim desde seus dezesseis anos s/n, não tente me colocar no seu lugar. —ele diz cruzando os braços, voltou a me intimidar...

—Já me apaixonei por tantos caras, você não é especial. —Digo sorrindo.  Claro que é!

—Sou o primeiro, sei que todos foram momentos, mas você sabe o que dizem, o primeiro amor nunca se esquece. —ele diz sorrindo debochado.

—Por isso ainda esta na minha porta? —pergunto, ele fecha o sorriso.

—voce só é bonita, por isso tem minha atenção. —ele responde.

—conta outra...—Digo abrindo a porta do apartamento novamente, mas fico parada do lado de fora.

—O que tá esperando? —ele pergunta apoiando a mão na parede, deixando nossos rostos próximos.

—você ceder. —Digo aproximando nossos rostos, minha boca quase toca a sua, mas ele se afasta, ele encara meus olhos, fitando minha boca, novamente tentando decidir se cedia ou ia embora.

—Você é uma droga! —ele susurra no meu ouvindo. Eu apenas sorrio e entrelaço meus braços no seu pescoço, ele segura minhas pernas me pegando no colo, entra no apartamento e fecha a porta com um chute. Me carrega até meu quarto, me deitando na cama e me encarando, seu olhar me deixava completamente entregue, ele facilmente tinha todo domínio na palma da mão. Puxo ele pela correntinha de prata que ele usava, o beijando. Sua mão aperta minha cintura, mordo os lábios ao sentir o peso dela.

Era tudo que eu precisava, não conseguia esquecer aquela noite, precisava de mais e mais...preciso dele, só ele sabe o que fazer. Ele tira a camisa e logo depois puxa meu vestido.

—tenta manter suas unhas longe das minhas costas dessa vez. —ele susurra, logo depois me usando por inteira.

Era impossível não apertar minhas unhas nele...era bom demais pra me controlar.

A vontade de tê-lo e saber que não posso me deixava mais viciada nas noites ao lado dele em uma cama.
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A irmã do meu melhor amigo -Tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora