Termino minha taça de vinho e pego minha bolsa, abro a porta pra ir embora e o mundo tinha desabado...estava chovendo demais!
"Ah...ótimo tempo! Ótimo!"
Penso irritada, mas ignoro, acho que prefiro me molhar do que ficar aqui...
—O que vai fazer? —tom pergunta fechando a porta.
—O que você acha? Que eu ia ficar relaxando na sua casa após seu discurso medíocre? —digo irritada.
—Medíocre? —ele questiona confuso.
—É! Não aguento mais você, essa é a verdade. Disse pra Lanis que algo dentro de mim mantém uma paixão por você desde meus dezesseis anos. Nem um namoro conseguiu suprir isso. Eu gostava do Eric...mas nao conseguia amar ele igual eu amo você. Mas, pra que? Pra ouvir que só porque você virou um badboy desalmado eu não posso ter você? Porque eu sei sorrir e entender as pessoas e você é frio? A tom...se esforce mais pra me manter longe...é só falar que tem medo de amar porque é um covarde idiota. —começo a descarregar minha raiva nele, que por um lado...parecia a pior decisão que eu tomei. Ele escutava tudo em silêncio, com os braços cruzados, com aquela cara de quem não tem emoções e ar de superioridade, que me deixava mais brava ainda. ——Se queria me afastar porque a gente não combina ou porque você acha que vai me machucar de alguma forma, saiba que nao tá sendo nada divertido tentar manter você por perto, já partiu meu coração em tantos pedaços que nenhuma de suas versões iria conseguir achar todos os cacos. Disse pra um cara que eu era doce demais para chorar...mas adivinha só? Você é o que mais derramou minhas lágrimas...O dia que voltar a sentir algum sentimento a não ser rancor...espero que entenda o que está fazendo com os meus sentimentos!! —Digo abrindo a porta e indo embora, estava tão zangada que nem pensei em chamar um taxi ou algo do tipo, se bem que com essa chuva e esse horário, seria quase impossível encontrar algum...
Caminho na chuva sentindo meu corpo ficar molhado a cada segundo, a água da chuva gelada se misturava com minhas lágrimas quentes, mas essas lágrimas eram de raiva. O cabelo molhado grudado na minha cara e os pés enxarcados me deixava ainda mais triste. Caminhando quase correndo pra tentar sair da chuva o mais rápido possível, sinto uma mão forte me puxar pelo braço, me viro e quase me deito sobre o peito de tom com o puxão que ele me deu. Fico encarando ele incrédula, assistindo as gotas da chuva pingar de seu rosto todo molhado.
—Disse que me ama...porque disse que me ama se logo depois foi embora? —Ele me questiona, eu fico confusa.
—Eu disse?
—Disse que não conseguiu amar o Eric como me ama...mas se me ama, porque foi embora? —ele questiona novamente, então me dou conta o quanto quebrado o tom estava.
—Porque amar você não é o suficiente pra você. —Respondo sentindo meus olhos lacrimejando novamente.
—Você estava infeliz em Nova York, queria voltar pra uma coisa que não existe mais, não quero frustrar você, fazer você achar que ainda sou aquele garoto que deitava no arame farpado pra você passar. Se veio tentar buscar felicidade...não sei se posso entregar a você. Não mais... —ele diz colocando a mao no meu rosto, limpando o meu rimel borrado por conta da chuva e do choro.
—Se tem tanto medo de me machucar com o seu novo eu tom...é só mudar. Não precisava ser essa pedra o tempo todo. Eu não preciso que deite no arame, eu cortaria para passar. Quero você, não um guarda costas. Será que nao percebe? Desde a primeira vez é eu que busco por você...o primeiro beijo, a primeira noite...o que mais precisa pra ver que eu só quero encontrar você! Se é felicidadade não me importa. —Digo olhando nos seus olhos.
—Porque uma pessoa como você tentaria salvar alguém como eu? —ele pergunta.
—Porque eu amo você...é simples. Você me rejeitando ou não, esse sentimento não muda. —Respondo. Ele apenas me encara, podia ver seus olhos brilharem, mas era por conta de lágrimas que estavam quase escapando, podia ver o quão machucado ele estava...se foi alguém que causou isso nele e ele não contou...ou se eu ter ido embora bagunçou tudo não importava, sei que ele lutava contra sua vontade de ficar sozinho mais uma vez.
Ele segurava meus rosto com suas mãos, mas, sua mão esquerda desce até minha cintura enquanto a outra colocava meu cabelo atrás da orelha, ele estava prestes a me beijar.
—Não Tom...não faz a coisa mais clichê do mundo se amanhã vai dizer que me quer longe. —Digo tirando sua mão da minha cintura. Referia-me sobre me beijar embaixo da chuva a noite.
—Eu nunca quis você realmente longe Boo. —ele diz me beijando. Fecho meus olhos e sentia a chuva cair sobre nós dois, se misturando no beijo molhado. Pude sentir uma lagrima solitaria escorrer de meu olho, ele entrelaça as mãos na minha cintura, me pegando no colo e continuando a me beijar. Eu beijava ele com desejo e medo...de me entregar mais uma vez e novamente ser tratada como um nada. Porque eu o salvaria por amor...mas nao sei se conseguiria. Isso me destrói por dentro, me causa angústia. E se eu o decepcionar, machucar mais ele ao invés de ajudá-lo...eram tantos pensamentos que vinham junto do seu beijo quente...
—Você quer voltar pra casa? —ele pergunta me largando no chão, eu sorrio apaixonadamente. Feito uma idiota, mais uma vez...
—Antes de ficar doente...—Digo pegando na sua mão e correndo. Ele era puxado por mim e então olho para ele, que estava me encarando com admiração enquanto corríamos da chuva. Parece que o mundo ficou em câmera lenta, parece que essa troca de olhares despertou algo na gente...sinto os adolescentes dentro de nós se conectar novamente. Isso me causava borboletas no estômago.
Chegamos na casa dele, tiro os sapatos molhados e antes que eu pudesse prever alguma coisa, Tom me beija novamente. Mas dessa vez era mais quente do que confuso. Passo meus braços pelo seu pescoço. Ele me segura pelas pernas ao me pegar no colo, me carregando para o seu quarto. Me deita na sua cama e continua a apimentar a noite.
—Vai molhar sua cama...—Digo ofegante.
—Foda-se S/n! —ele diz baixo, enquanto beijava meu pescoço.
Foi mágico, foi sem culpa, sem preocupação...foi apenas nossos corpos desejando um ao outro, nada mais que isso.
>>>>>>>>🔞Após terminarmos, vou para o chuveiro, fico parada enquanto a água quente caia sobre meu corpo. Sinto o tom afastando meu cabelo e beijando meu ombro, sorrio e olho para ele por cima do ombro, ele então me abraça por trás, ficamos apenas sentindo a água quente molhar nosso corpo, me viro para ele o abraçando, apoiando minha cabeça em seu peito, apenas aproveitando aquele momento.
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A irmã do meu melhor amigo -Tom kaulitz
Fanfictions/n acaba de fazer 16 anos quando sua vida e rotina mudam completamente, sendo irmã gêmea do Georg Listing vai dividir do mesmo espaço com o irmão, S/n foi criada com a mãe no Brasil e georg com o pai na alemanha. A relação dos irmãos nunca foi das...