𝐎 𝐒𝐈𝐋𝐄𝐍𝐂𝐈𝐎 𝐃𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑

FAMILIAR

MINHO

Vesti minha roupa ao mesmo tempo que hyun fechava o zíper da sua calça, me privando da visão espetacular que tinha do seu pau. Não deixei de reparar o quanto ele era bem equipado naquela parte, evitei até mesmo chamar sua atenção o medindo com a minha mão, porque sabia que ele se sentiria constrangido, mas arriscaria dizer que Hyunjin tinha uns bons 20cm de gostosura. Havia gozado depois de bater há alguns minutos e já conseguia sentir aquela vontade avassaladora de senti-lo dentro de mim, me penetrando cada vez mais forte.

Com certeza ficaria assado, porque depois que o tivesse para mim, não pararia tão cedo.

Por que tão safado, Minho?

Precisava lembrar que hyun não era como os outros caras, tudo era novo para ele. Desde os beijos até os toques, porém eu não enxergava problema em ensinar a ele o que eu gostava na cama, nem em ajudá-lo a buscar o que ele gostava também.

Eu amava essa nova experiência.

Encarei Hyunjin, sorrindo ao ver seu rosto um pouco corado depois do que fizemos.

-Tudo bem?

Ele assentiu.

-Acabei de perceber que nem pensei na hipótese do seu irmão chegar aqui e nos pegar fazendo isso... Ele provavelmente me mataria.

Hyunjin riu.

- Eu não consigo nem imaginar como ele reagiria, mas com certeza me incluiria na morte.

Dei risada.

-Será que em algum momento esse idiota vai gostar de mim? -perguntei um dos diversos pensamentos que passava na minha cabeça. -Não é como se ele pudesse me odiar para o resto da vida.

Hyunjin me olhava profundamente, e alguma coisa parecía passar pelos seus pensamentos, pois não recebi nenhuma resposta por longos segundos.

-O que foi? - indaguei.

Ele não havia gostado de alguma coisa de eu falei? Por que me olhava desse jeito?

-Resto da vida?

As palavras haviam saído da minha boca sem que eu pensasse, e só agora percebi qual era a dimensão daquela simples frase. Não fiquei assustado por hyunjin querer entender o que aquilo significava, mas me senti um pouco nervoso por ter que procurar uma explicação rápida na minha cabeça, sem deixá-lo assustado.

-O que foi? Acha que vai me descartar depois de me foder? Sou um homem que quer casar, sabia? -brinquei, provocando exatamente o que sabia que provocaria nele.

Hyunjin arregalou os olhos, parecendo ficar com medo de eu ter entendido justamente aquilo que falei.

- Não foi isso que eu quis dizer...

Ri da sua reação e dei uma fraca cotovelada abaixo das suas costelas.

-Estou brincando. -Só para escapar do assunto e porque estava mais curioso a respeito de hyun, voltei ao tópico principal: Seu irmão é muito protetor com você, isso não te sufoca?

-Me sentia mais sufocado quando ele estava procurando pelo pai de Chan.
Por mais que eu dissesse que não adiantava, não existiam provas, ele ainda continuava o acompanhando, só para vê- lo cair -Hyunjin explicou, e eu só consegui imaginar o quanto deveria ter sido frustrante ver o irmão dessa forma. - Todos os dias em que eu o via desperdiçar a vida que tinha para ficar naquele computador, me sentia a pessoa mais triste do mundo. Era como se eu fosse culpado de tudo, sabe?

O olhei bem sério.

-Você não é!

-Eu sei, mas ficava tão sufocado, a ponto de me sentir assim.