43 MIGUEL

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I want to hold the hand inside you
I want to take a breath that's true
I look to you and I see nothing
I look to you to see the truth

I want to hold the hand inside youI want to take a breath that's trueI look to you and I see nothingI look to you to see the truth

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MIGUEL RIBEIRO

Passei o dia inteiro em reuniões, mas, finalmente, estamos voltando para casa

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Passei o dia inteiro em reuniões, mas, finalmente, estamos voltando para casa.

Mal posso esperar para matar saudade das minhas princesas. Assim que nos acomodamos na poltrona do avião, ele decola rapidamente.... Depois de horas de voo, chegamos ao Rio de Janeiro. Pegamos nossas malas e chamamos um táxi. Aproveito para pegar o celular e conferir as mensagens. Meu telefone estava no modo avião desde cedo, e, assim que eu desativo, uma enxurrada de notificações chega..... Entre elas, várias mensagens de Alessandra e Karina. Ao lê-las.

Meu corpo gela. 

— Meu Deus… Não pode ser! — murmuro, sentindo um aperto no peito. Olho para Luciano, que estava tão pálido quanto eu. Sem pensar duas vezes, peço ao taxista que acelere o carro, explicando que se trata de uma emergência.

Antes mesmo que nós dois chegarmos, eu pago adiantado para não perder tempo. Assim que o veículo para em frente à nossa casa, o Luciano e eu descemos apressados, pegamos nossas malas no porta-malas e entramos às pressas. Ao entrar, vejo Karina, Maria e Raíssa reunidas na sala, mas Alessandra não está ali. Meu coração apertou mais. 

— Não pode ser… Levaram a Isabella! — solto, quase sem voz. Luciano corre até Karina e a abraça. Ela percebe minha expressão confusa e suspira antes de falar: 

— Alessandra está no quarto de vocês. — começo a subir as escadas rapidamente, mas sou interrompido pela voz de Karina. 

— Miguel… — paro no meio do caminho e olho para ela. — Se prepare. Além do desespero pelo sumiço da Isabella, mandaram algumas fotos para a Alessandra. Eu tenho certeza de que é mentira o que dizem nelas, mas… ela está muito abalada. — confuso, continuo meu caminho até o quarto. Dou três batidas na porta antes de abri-la. Lá dentro, encontro Alessandra encolhida na cama, os olhos vermelhos e inchados. Caminho até ela, mas, quando tento abraçá-la, ela se afasta. 

— O que houve, querida? — pergunto, sentindo um nó na garganta. 

— Não me chame assim, Miguel. — Sua voz sai fria e cortante. — Não depois do que eu acabei de ver. 

— O quê.? — ela se levanta, vai até a penteadeira e pega um envelope, estendendo-o para mim. Com o coração acelerado, abro e vejo o conteúdo. Meu estômago revira. 

— Meu Deus… Alessandra, eu posso explicar… 

— Então explique, Miguel! — ela me interrompe, a voz embargada. — Diga que isso é uma montagem! — lágrimas escorrem pelo rosto dela, e a culpa me corrói por dentro. 

— Alessandra… Eu fui para aquele evento, como te falei. Quando cheguei lá, encontrei a Jackeline. Até aí, tudo bem. Mas, quando saí para tomar um ar, ela apareceu do nada. Começou a dizer que queria voltar pra mim, que sentia minha falta… Eu deixei bem claro que estava feliz com minha família. Quando me afastei, ela segurou meu braço e… me beijou de surpresa. Eu a afastei imediatamente, eu juro! — seguro as mãos de Alessandra, desesperado. — Meu amor, eu te amo! Por favor, acredite em mim! — ela passa as mãos pelo rosto, visivelmente abalada. 

— E por que você não me contou, Miguel ? — engulo seco. 

— Eu tive medo… Não queria que achasse que eu estava te traindo. Até o Luciano me aconselhou a contar, mas eu fiquei com receio. — ela balança a cabeça em negação. 

— Não importa, Miguel. Você deveria ter me contado. Se fosse ao contrário, eu teria te contado, independente da sua reação. — ela enxuga as lágrimas e respira fundo antes de dizer: 

— Agora, meu foco é encontrar Isabella. E, assim que a trouxer de volta, eu vou para a minha casa. 

Meu peito aperta. 

— Não, Alessandra… Não faça isso com a gente, por favor! 

— Eu preciso pensar, Miguel. Mas não se preocupe… Se não ficarmos juntos, eu jamais vou te impedir de ver a Isabella ou de trazê-la para passar os finais de semana com você. 

— Alessandra… — tento argumentar, mas a porta do quarto se abre de repente. Maria entra apressada. 

— Desculpem interromper, mas o tal do Yuri está na linha. Ele exige falar com você, Alessandra. — ela passa por mim rapidamente e sai do quarto. Eu a sigo logo atrás. Agora, meu único foco é encontrar minha filha. Depois, farei de tudo para convencer Alessandra a não ir embora.

 Depois, farei de tudo para convencer Alessandra a não ir embora

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