Capítulo 33

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             Amélia Ferrari

O domingo passa rápido e hoje já é segunda-feira de novo, o dia em que sou obrigada a ver a chata da Lara. Renzo e eu entramos na empresa, ele concentrado no celular, mandando mensagem para alguém. Natalie aparece e nos acompanha.

— Bom dia, pombinhos! — cumprimenta ela com um grande sorriso no rosto e um café na mão. Assim como Renzo, ela é viciada em café. Os dois são iguais. Ela também sabe que Renzo e eu estamos nos dando bem. Natalie se tornou uma amiga nesses poucos meses.

— Bom dia — cumprimento de volta, abrindo um sorriso gentil.

— Bom dia, Natalie — Renzo a cumprimenta, olhando-a de relance e se concentrando no celular novamente.

— Ah, Renzo, temos um compromisso hoje. Vai ter uma entrevista para falar sobre os detalhes do projeto do resort, só para lembrar — Natalie diz a ele.

— Estou sabendo e anotei. Adoraria ficar conversando com você, mas tenho que resolver algo com a Lara — diz sério.

— Isso tem a ver com Giulia não querer fazer o DNA? — pergunta Natalie.

— Sim, a Lara vai saber o que fazer para resolver esse assunto de uma vez por todas, e quanto mais rápido, melhor. Sem erros, lembram?

Natalie assente e toma um gole do seu café.

— A propósito, quero conversar depois com você sobre uma coisa.

— Claro — Renzo responde. Natalie acena para mim e vai embora. Entramos no elevador e Renzo guarda o celular no bolso da calça, me puxando para ele e beijando meus lábios brevemente com ternura. Ele costuma não mostrar afeto em público, muito menos na empresa. Ele leva o profissionalismo muito a sério, o que me deixa surpresa por ele me beijar assim do nada.

— Alguém pode nos ver — falo, afastando um pouco o rosto. Ele arqueia a sobrancelha.

— E o que eles poderiam falar? A gente é marido e mulher, e eu sou o CEO.

— Não sei, você me pegou de surpresa assim. — Dou de ombros. Ele dá um sorriso presunçoso, afunda a mão na minha cintura e aproxima o rosto do meu, roçando os lábios nos meus. Sua outra mão levanta levemente a minha blusa, provocando-me. Seu toque faz o meu corpo formigar, então ele se afasta com um sorriso vitorioso no rosto.

— Tem razão, alguém pode nos ver.

Cretino, você gosta de me provocar. Vamos ver quem joga melhor.

Puxo o seu rosto contra o meu e beijo seus lábios, seguro o seu rosto e passo a mão sobre sua camisa. Ele retribui o beijo, afundando suas mãos no meu cabelo. Sua língua entrelaça com a minha, provocando-me. Enfio a mão dentro da sua camisa, percorrendo seu abdômen. Renzo arfa e afasta minha mão e o rosto, me encarando com intensidade.

— Você não pode me provocar assim, Amélia. Não posso me controlar se continuar. — Diz rouco. Dou um sorriso de vitória, me afastando dele.

— Você me provocou primeiro.

Ele lambe os lábios e, antes que eu saia do elevador, ele me beija de novo.

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— Preciso que você organize essas pastas para mim. — Pede Lara. Ela está mais mal-humorada que o normal.

— Sim, senhora. — Pego as pastas sobre a mesa dela e coloco na minha para organizá-las em ordem alfabética, como ela sempre me pede.

Começo a fazer o meu trabalho e Lara faz as coisas dela.

— Sim, Renzo, irei ver isso assim que adiantar algumas pendências de outros projetos. Quanto ao teste de paternidade, irei ver o que posso fazer para ela fazer o teste de DNA. — Lara conversa ao celular, seus olhos estão em mim, provavelmente uma tática dela para me provocar e ver como eu reajo com ela falando com ele. Abaixo a cabeça e me concentro no meu trabalho. Não posso dar esse gostinho a ela.

Uma Aliança De ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora