Capítulo 37

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Eu simplesmente liguei o foda-se

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Eu simplesmente liguei o foda-se.

Passei aquela semana toda ignorando-a por conta do que Lali havia me dito, mas quando a vi com Esteban e com Poncho durante aquele dia, porra, meu sangue ferveu de tanto ódio.

Um ódio que facilmente se tornou outra coisa quando estávamos discutindo próximos demais.

Sua boca clamava pela minha e eu simplesmente não pude resistir, principalmente depois que meu dedo deslizou pela sua garganta, louco para apertar.

Eu sabia que estava com ciúmes e sabia que isso seria um problema, mas, neste momento, a única solução é fazer ela entender que, por mais que esse casamento tenha prazo de validade, ela é minha durante esse período.

Minha. Só minha.

As mãos de Dulce desceram rapidamente até meu cinto, o abrindo. A verdade é que parecíamos com mais pressa do que o normal, que quando me dei conta, estávamos apenas com nossas roupas de baixo.

Ela mordeu o lábio inferior e sorriu de forma maliciosa. Foi quando achei que tinha perdido minha linha de raciocínio.

Trocávamos de posição a toda hora, como se estivéssemos travando uma guerra em silêncio de quem dominava a situação. Era como se nossa discussão continuasse ali no meio de todo aquele fogo, como gasolina.

Desci meus beijos para o seu pescoço, provando cada centímetro de sua pele. Dulce cravou suas unhas nos meus ombros, me forçando para trás, querendo mudar de posição novamente.

Mordisquei seu pescoço, escutando um gemido baixinho e sorri malicioso, enquanto agarrava suas coxas, pegando-a no colo.

Dulce agarrou meus cabelos, chocando sua boca na minha novamente em um beijo intenso e repleto de vontade. Gemi baixinho quando ela mordeu meu lábio inferior com um pouco mais de força que o normal, me fazendo sentir uma leve dor, que tratei de ignorar.

Tropecei por alguns lugares da casa até chegar em meu quarto, jogando Dulce na cama e vendo seus cabelos voarem pro seu rosto. A mesma os ajeitou, jogando-os para trás e apoiando os cotovelos na cama enquanto me encarava com um sorrisinho cínico nos lábios.

O ódio queimava em seu olhar, e isso me deixou ainda mais duro.

Era um fato. Eu queria mais dela. Da sua raiva, do seu ódio, daquele desejo e de todos os outros sentimentos malucos que ela geralmente direcionava para mim.

Me aproximei novamente, engatinhando pela cama, por cima dela, admirando cada parte do seu corpo até meu olhar se encontrar com o seu novamente. Ela era incrível. Com certeza a mulher mais incrível que eu já tive a chance de tocar.

Beijei rapidamente seus lábios e fui descendo os beijos, passando pelo seu pescoço enquanto descia a alça do seu sutiã. Seus seios saltaram para fora do tecido de renda, me fazendo morder o lábio inferior por desejá-la ainda mais.

Nossa maior mentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora