Capítulo 41

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Diferente da última audiência, dessa vez, eu me sinto mais confiante

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Diferente da última audiência, dessa vez, eu me sinto mais confiante.

Não, ela não vai acontecer hoje, mas sim, amanhã. Porém, só o fato de eu estar me sentindo confiante conta muito.

Achei que eu estaria mais nervoso e inquieto, mas tem algo que vem me deixando mais leve ultimamente, como me deixava quando era adolescente.

E sim, tem nome e sobrenome.

A convivência dentro de casa melhorou muito depois que começamos a estar juntos. Além do sexo, sempre ficamos conversando sobre diversos assuntos, como se não tivesse fim.

As implicâncias permaneceram, mas de uma forma diferente. Diferente porque ao invés de nos encararmos cheios de ódio, nós rimos juntos da situação.

Tirei a tarde de hoje para organizar tudo para a audiência com meus advogados e também separar todos os documentos. Apesar de estar confiante, é importante que eu também esteja organizado.

Escutei alguém bater na minha porta e pedi que a pessoa entrasse. Logo Dulce apareceu com um sorriso nos lábios.

— Ainda tenho que me acostumar com você batendo na porta. — Falei rindo pelo nariz.

— Se quiser continuo entrando sem bater. — Ela deu de ombros enquanto fechava a porta e se aproximava da minha mesa. — Vim só pra dizer que estou impressionada com o andamento da obra da creche. Não achei que você conseguisse colocar em prática tão rápido. Os funcionários estão ansiosos pro momento que começar a funcionar. — Ela disse animada. Dei a volta na minha mesa, me aproximando dela.

— O mérito disso é todo seu, Dul, a ideia foi sua. — Falei parado em sua frente e sorrindo para ela.

— E é mérito seu também, pois colocou todo o plano em prática. — Assenti e me aproximei mais dela.

— E o que eu mereço por ter colocado o plano em prática? — Coloquei os braços sobre a mesa, ao redor dela, depois de fazê-la encostar o quadril na mesma.

— O que você acha que merece? — Ela disse com um sorrisinho sacana nos lábios. Esquadrinhei seu rosto e sorri.

Dulce esfregou seu nariz no meu e puxei sua cintura, sentando-a na mesa e beijando sua boca com toda a intensidade que havia dentro de mim.

Uma de suas mãos agarraram meu pescoço, enquanto a outra já abria minha calça.

Escorreguei minha mão por suas pernas, subindo pela saia e chegando até sua intimidade quente e molhada sobre sua calcinha.

Sua mão adentrou minha calça, me fazendo gemer baixinho entre o beijo e tomar um susto assim que a porta abriu de supetão.

— Que isso? — Uma voz estridente ecoou na sala.

Eu me afastei de Dulce rapidamente arrumando minha roupa como ela, e vendo Carla com os olhos tapados diante de nós.

— Porra, Carla, não sabe bater na porta? — Resmunguei com raiva, entredentes.

Nossa maior mentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora