Três grandes famílias são sócias de uma rede de cosméticos no México. Um acidente muda todo o destino, trazendo uma briga de custódia à única criança que os unia. Uma proposta indecente é feita para que tudo saia exatamente como deve ser. Será que e...
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Depois de terminar o bolo e comer alguns docinhos da mesa, Santi me buscou para brincar com ele. Apesar de ter muitas crianças na festa dele, ele parecia não querer sair de perto de mim e de Christopher.
Fiquei um tempo brincando com ele, mas, em seguida, peguei uma bebida e caminhei até a mesa onde minhas amigas estavam. Sol veio atrás.
— Matou a saudade da sua criança? — Anahí brincou e eu abri um sorriso de ponta a ponta, virando o rosto para admirar o mesmo correndo com outras crianças.
— Você não faz ideia. — Sentei na cadeira e Sol pulou em meu colo, se aconchegando nas minhas pernas. — Agora você veio atrás de mim, né sua vendida. — Falei passando a mão em seu pelo. — Só fica grudada no Christopher agora.
— Você não tá muito diferente, hein, Dulce María? — Maite disse em um tom de voz desconfiado. Olhei para ela com a testa franzida, tentando entender. — Você está dando pra ele. Está bem na sua cara. — Ela complementou num tom mais baixo, e eu abri e fechei a boca.
— Ahá, a gente sabia! — Anahí disse apontando pra mim em voz alta, e eu olhei para os lados, cuidando para que ela não chamasse a atenção de ninguém.
— Cala a boca, Anahí. Ficou maluca? — Olhei para as duas de novo, que estavam com a testa franzida e os braços cruzados, aguardando a verdade, apesar de ela já estar estampada bem na minha cara.
Por que é tão difícil mentir pra elas?
— Vai assumir ou não vai? — Maite perguntou.
— Sim, caralho, nós estamos dormindo juntos, mas é só isso. — Elas me olharam como se eu estivesse mentindo. — Estou falando sério, foi por isso mesmo que eu não contei pra vocês. Vocês duas não acreditam no que eu digo, ficam dizendo que eu tenho o coração na boceta. — Rolei os olhos.
— Não é isso, Dulce. — Maite suspirou e balançou a cabeça. — Vocês dois já se envolveram emocionalmente, e ele já te machucou. Nós apenas estamos preocupadas de isso acontecer de novo.
— E eu estou dizendo que isso não vai acontecer. — Cruzei os braços. — É só sexo, estou dizendo!
— Ok! Não está mais aqui quem falou. — Anahí disse erguendo os braços para cima.
— Está sim! — Maite resmungou. — Vocês dois estão felizes demais com essa coisa de família. Você estava dando bolo na boca dele, Dulce. — Ela disse baixinho e indignada.
— Nós somos amigos. — Eu dei de ombros, olhando para baixo, acariciando Sol.
— Não, espera aí. — Anahí se aproximou mais de mim. — Você disse que vocês são amigos e não que odeia ele? — Ela abriu a boca incrédula.
— Ah, ainda odeio um pouco. — Dei de ombros. — Mas, nós realmente estamos nos dando bem como quando éramos adolescentes.
— Vocês literalmente voltaram a ter uma amizade colorida, Dul, isso é perigoso. — Maite suspirou e balançou a cabeça.