Três grandes famílias são sócias de uma rede de cosméticos no México. Um acidente muda todo o destino, trazendo uma briga de custódia à única criança que os unia. Uma proposta indecente é feita para que tudo saia exatamente como deve ser. Será que e...
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Saí mais cedo da empresa naquela tarde e levei Santiago comigo para fazer compras no supermercado e preparar a lasanha que ele amava comer.
Foi um momento ótimo. Santiago era uma criança muito abençoada, e enquanto andava ao meu lado e pegava os itens que ele alcançava, íamos conversando sobre o dia dele.
Ele soltava muitas pérolas que me faziam rir. Meu coração se enchia de alegria em passar algumas horinhas com ele dessa forma, pois eu sabia que ele era minha primeira experiência como mãe, apesar de não ter nascido de mim. Sabia que esse mesmo amor que eu sentia ao olhá-lo, sentiria assim que meus bebês nascessem. O sentimento para sempre seria o mesmo.
Depois, ele me ajudou a preparar a comida até que Christopher e Mariana chegassem do trabalho e se juntassem a nós dois.
Franzi a testa quando a vi. Ela parecia um pouco abalada, mas quando encarei meu marido, ele apenas balançou a cabeça, como se dissesse que aquele não era o momento certo de tocarmos no assunto.
Jantamos todos juntos, em meio a risadas e conversas malucas de Santiago. Era um fato de que aquele garotinho era uma benção em nossas vidas, capaz de fazer-nos esquecer de todos os nossos problemas de adultos por algumas horinhas.
Depois, Christopher foi colocá-lo para dormir enquanto permaneci na cozinha, retirando as coisas da mesa. Mariana me ajudou por um tempo, mas logo se retirou. A escutei abrir a porta do jardim, então imaginei que ela estava indo para lá.
— Precisa de ajuda com algo, Dul? — Christopher perguntou quando eu já estava secando minhas mãos.
— Não. — Respondi abrindo um sorriso. — Vou deixar a louça para amanhã. — Ele se aproximou de mim. — Acho que vou lá fora conversar com a Lali.
— Melhor. — Ele disse colocando meu cabelo para trás da orelha. — Hoje ela contou a verdade para Carla e Poncho. — O encarei surpresa.
— Sério? — Ele assentiu, suspirando. — E como foi?
— No início foi esquisito, mas eles pareceram compreender ela. Poncho a consolou, até Carla falou umas palavras bonitas. — Arregalei os olhos de leve. — Pois é! — Ele riu pelo nariz. — E vocês, estão bem? — Falou colocando a mão na minha barriga.
— Estamos ótimos, papai. — Disse colocando minha mão em cima da sua e foi o suficiente para que ele se abaixasse, beijando minha barriga por cima da blusa.
— Espero que vocês estejam cuidando bem dessa mamãezinha, hein? — Ele depositou mais alguns beijos, me fazendo rir e depois erguendo-se novamente para beijar meus lábios.
— Amo você. — Disse baixinho com seus lábios próximos aos meus e ele sorriu.
— Também amo você, moranguinho. — Ele beijou a ponta do meu nariz. — Vou tomar um banho enquanto você cuida da minha irmã.