Capítulo 58

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Abri meus olhos ainda um pouco sonolenta, tentando assimilar o dia anterior

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Abri meus olhos ainda um pouco sonolenta, tentando assimilar o dia anterior.

Fiz uma pequena careta, sentindo um pequeno enjoo naquela manhã. Com certeza tem a ver com a gravidez.

Me virei para olhá-lo e senti um pavor preencher meu peito quando não o vi. Sim, no fundo eu tinha a impressão que ele saiu só pra fazer algo, mas o trauma do passado tomou conta de mim.

Sentei na cama e olhei para os lados. Será que ele ficou apavorado com o fato de sermos pais? Será que estraguei tudo contando isso agora? Será que...

— Dul? O que foi? — Levantei o rosto para olhá-lo. Ele estava me olhando preocupado enquanto segurava uma bandeja de café da manhã nas mãos.

Sim, ele só tinha saído para buscar café da manhã.

— Você não estava pensando que eu... — Engoli em seco e ele suspirou, se aproximando e largando a bandeja na cama. — Eu não vou a lugar algum sem você mais, Dul. — Ele tocou meu rosto carinhosamente e eu sorri.

— Desculpa, eu... no fundo eu imaginei que você pudesse ter saído para buscar algo, mas foi automático. — Suspirei e ele sorriu de canto.

— Achei que você ainda estivesse dormindo quando eu voltasse. Sinto muito. — Beijei a ponta do seu nariz e ela sorriu. — Espero que esteja com fome.

— Estou um pouco enjoada na verdade. — Fiz uma careta. — Mas vou comer algo, pois preciso. — Falei pegando um pedaço de morango.

— Quer dizer que esses nenéns já estão dando trabalho pra mamãe? — Ele disse colocando a mão na minha barriga, e eu abri um sorriso, sentindo meu coração acelerar.

— Um pouquinho. — Comentei e ele me encarou.

— Você não tem noção do quanto estou feliz, Dul. — Sua mão tocou meu rosto. — Além de ter você na minha vida de novo, vou ter duas partes nossas.

— Metade de mim e metade de você, em cada um desses bebês. — Falei tocando minha barriga e ele colocou sua mão em cima da minha.

— Eu, você, Santi, esses bebês e a Sol seremos felizes, como a família que eu sempre quis ao seu lado, Dul. — Ele encostou sua testa na minha. — Eu não vejo a hora de ver todo mundo correndo pelo jardim. — Seu sorriso cresceu e eu fiz o mesmo, sentindo meu olho lacrimejar.

— Eu também não vejo a hora, Chris. — Seu nariz roçou no meu, e Christopher me roubou um pequeno beijo, logo voltando sua atenção para o café da manhã enquanto eu o observava.

Era incrível como parecia que eu tinha ganhado na loteria da nostalgia. Eu tinha ganhado meu melhor amigo e meu primeiro amor de volta.

— Só vou te pedir uma coisinha. — Ele me olhou prestando atenção. — Quero aguardar um pouco pra contar pras pessoas. Eu... bom, eu quero ter certeza que vai ficar tudo bem.

Nossa maior mentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora