𝑷𝒂́𝒓𝒊𝒔 - 𝑭𝒓𝒂𝒏𝒄̧𝒂

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Acordei muito cansada, acho que foi estranho dormir no meu quarto, eu estranhei tudo um pouco, porém me sentia em casa.

Levanto da cama e vou direto para o banheiro, escovo os dentes, tiro a camisola logo em seguida, e entro no box para tomar um banho.

Depois de alguns minutos de um banho relaxante, eu saio e vou para o closet.

Procuro algo mais fresco para vestir.

Passo apenas um gloss e rímel, e desço para o café da manhã.

Assim que chego na sala de jantar não tem ninguém e uma funcionária informa que estão todos tomando café no jardim, sigo para lá.

Assim que chego no jardim, avisto todos na mesa e eles também parecem perceber a minha presença, porque logo se viram para mim.

— Bonjour, Famille. - falo com um sorriso.

— Bonjour, fille. - mamãe diz sorrindo.

— Bom dia! - os outros dizem em uníssono.

Quando olho para o lugar que vou ter que me sentar, meu coração dispara, vou ter que ficar do lado do anti cristo.

Forço um sorriso e me sento ao seu lado, ele olha para mim e pergunta.

— Dormiu bem, sposa? - ele tem um sorriso de deboche na cara.

— Sim. - é a única coisa que digo.

Começo a comer um pedaço de bolo de laranja, meu preferido.

De repente sinto uma mão na minha coxa e congelo, o que esse idiota está fazendo?

Tento afastar, porém ele aperta minha coxa com força, tenho certeza que vai ficar marcada.

— E então, para quando será o casamento? - meu pai diz.

— Vitor? - ele fala se referindo a quando ele quer casar.

Um alívio me domina assim que ele solta minha coxa.

— Daqui um mês. - eu acabo me engasgando com o suco e todos olham para mim.

— Está tudo bem, filha? - minha mãe pergunta.

— Sim, mere. - forço um sorriso.

E então ele continua a falar.

— Sei que não é muito tempo, mas com todas as mulheres da família e com profissionais, conseguirão arrumar tudo em um mês. - diz tomando um gole do café.

— Se você acha melhor assim, por mim tudo bem. - meu pai dar de ombros.

Será que alguém quer minha opinião?

Termino o café e saio da mesa, estou muito chateada.

Vou direto para o quarto e me deito.

Acham que eu não tenho vontade própria?

Com esse pensamento acabo pegando no sono e quando acordo já é quase três horas da tarde.

Meu Deus, eu dormi tudo isso?

Me levanto e quase caio da cama, Vitor está aqui no meu quarto, sentado em uma poltrona me encarando com raiva.

— Acordou, princippesa... - sorriu.

Eu fico calada, não consigo nem falar.

Ele se aproxima devagar e para em frente a cama, se senta.

Depois de um bom tempo eu falo.

— O que está fazendo aqui? - olho assustada - Se o meu irmão te pegar aqui, não vai gostar.

— Acha que tenho medo dele? - diz calmo - Eu quero saber por quê saiu da mesa daquele jeito? - pergunta já próximo de mim.

— Eu estava cansada, apenas. Não consegui dormir direito. - falo fingindo - Estranhei a casa.

Ele avalia o meu rosto, possivelmente procurando verdade em minhas palavras, porém sabe que estou mentindo.

— Ok. - diz se levantando.

Quando acho que ele vai embora, ele volta novamente, suspiro cansada.

— Voltaremos hoje para a Itália. - pausa - Um mês passa rápido, vou sentir saudades piccolo. - umidece os lábios com a língua.

Ele se aproxima devagar, meu subconsciente grita para eu correr, mas não consigo.

Em questão de segundos ele agarra meu cabelo e me beija, um beijo desesperado e violento, fico sem reação, mas depois de um tempo eu correspondo.

Nunca beijei ninguém na vida, o meu primeiro beijo é com ele.

Por que é tão bom?

Ele para e se levanta, vejo um volume em sua calça, meu Deus, ele está excitado? Fecho os olhos e escuto sua risada.

— Fico feliz em saber que nunca viu um homem assim. - fala com um sorriso presunçoso - Abra os olhos, Laura. - ordena.

Faço o que ele manda. Estou com vergonha do que fiz.

— Poderia me divertir um pouco, mas não tenho tempo. E para me aliviar posso arrumar uma cagna na Itália. - diz saindo do quarto.

Fico estática no lugar.

O que aconteceu aqui? Você é burra, Laura?

Levanto da cama e vou para o banheiro, paro em frente o espelho e passo o dedo em meus lábios, eu gostei do beijo, que tolice.

Tiro a roupa e entro no box, ligo o chuveiro e começo a lavar o cabelo.

Já estou a algum tempo aqui, quando escuto minha mãe falar da porta do banheiro.

— Filha, a Família Greco já vai partir, desça para se despedir. - diz saindo.

Termino o banho e saio.

Vou direto para meu closet, visto um macacão simples e um pouco curto, no pé uma sandália preta e por fim um gloss.

Arrumo o cabelo em um coque despojado e saio.

Assim que chego na sala, vejo todos reunidos, que alívio que ele vai embora hoje.

— Piccolo... - meu sogro diz sorrindo - Estamos indo embora, mas em breve estará conosco.

Forço um sorriso e lhe dou um abraço.

Logo vou abraçar Estela, Ana Liz e por último falo com ele, ele me abraça e aperta minha cintura.

— Até logo. - sorri.

Quando vejo eles saírem, respiro totalmente aliviada.

— Querida? - me chama - O que acha de irmos ao shopping? Precisamos renovar o seu guarda-roupa. - ela sorri.

— Claro, mamãe. - pego em sua mão.

Saímos direto para o shopping, mamãe me fez comprar muita coisa, vestidos, saltos, lingeries, bolsas. Ela diz que em breve serei a mulher de um Capo dei capi e preciso estar bem vestida. Para mim tanto faz.

Depois de horas no shopping, meus pés estavam doendo muito e resolvemos ir embora.

Chegamos em casa e 2 empregadas arrumaram tudo no closet.

Entrei no banheiro e fui tomar um banho, daqui um mês estarei totalmente presa a ele.

Vou para o closet e procuro por uma roupa de dormir confortável, só quero a minha cama agora, estou totalmente sem fome.

Mal me deito e acabo dormindo.

Os próximos dias serão intensos.

Votem no final.

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora