𝑨𝒎𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒐𝒊𝒃𝒊𝒅𝒐

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LAURA

Eu ainda não sabia a dimensão que minhas escolhas teriam lá na frente, naquele momento não pensei em nada, apenas me permiti ser feliz.

E naquele dia, eu fui a mulher mais feliz da terra, com seus beijos doces em meus lábios, com o carinho e cuidado que só ele tinha.

Meu Gustavo...

Horas antes

— Bom dia, moglie! - beija minha boca.

— Bom dia! - respondo um pouco seca.

Vitor depois que acordou do coma anda um pouco diferente, ele sempre está muito carinhoso, mas é claro que seus picos de ciúmes ainda existem.

— Estava pensando que poderíamos sair hoje com as crianças. - diz passando a mão no meu cabelo.

— Pode ser...

Tento me mexer um pouco, mas acabo sentindo um desconforto em minhas partes íntimas, ontem a noite Vitor estava insaciável e usou meu corpo como quis.

— Vou tomar um banho... - digo na tentativa de me levantar - Merda!

— Calma... eu te ajudo. - se levanta.

Ele vem até mim e me pega no colo, com calma ele caminha até o banheiro.

— Vou encher a banheira para você. - me senta na pia.

Observo seus passos no banheiro, algo estranho está acontecendo em minha volta, sinto que ele me manipula.

— Você não anda mais sentindo dor na perna?

— Não, estou ótimo. - responde com um pequeno sorriso.

Vitor está apenas com uma cueca box preta, ele está muito sexy, confesso que esses dias com ele estão sendo excitantes e exaustivos.

— Melhor parar de babar.

Fico vermelha de vergonha.

Ele vem até mim e começa tirando a camisola fina que visto, seus dedos tocam de leve em meus seios e um arrepio passa pelo meu corpo, ele admira cada parte do mesmo e depois volta seu olhar para meus olhos.

— Senti tanto sua falta... Eu te amo, Laura... - me beija.

Fico sem reação quando escuto ele dizer isso, seu beijo é calmo e carinhoso, como se quisesse apreciar meu gosto.

Ele para o beijo e me coloca na banheira, a água está quentinha e com meus sais preferido de rosas.

Vitor caminha para o box e liga o chuveiro.

Ainda pensando no que acabou de acontecer, encosto minha cabeça na banheira e choro.

É tão exaustivo tudo isso, esse joguinho mental que ele faz comigo, porque jamais vou entender essa forma doentia de amar.

Ele saí todo molhado e me olha, seu olhar exala luxúria.

— Vou precisar viajar por dois dias... poderíamos sair para jantar hoje, o que acha? - pergunta se aproximando.

— Ok... para onde vai viajar? - pergunto curiosamente.

Apesar de já ter saido do hospital, ele ainda precisa descansar, tudo que não anda fazendo.

— Grécia... temos alguns negócios por lá. Agora que voltei e logo assumirei como Don, tenho que cuidar de tudo. - diz pegando um roupão para mim.

Eu me visto e saímos do banheiro, no closet Vitor olha atentamente sua parte, isso faz lembrar-me da caixa que vi.

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora