𝑫𝒆 𝑽𝒐𝒍𝒕𝒂 𝑷𝒂𝒓𝒂 "𝑪𝒂𝒔𝒂"

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Estou nesse momento no banheiro do hospital me olhando no espelho, hoje vou voltar para a casa Greco, sinceramente preferia ter morrido.

O meu corpo está roxo e meu rosto nem se fala, estou destruída.

Estela e Ana Liz trouxeram uma roupa para mim e algumas maquiagens, realmente não quero sair assim.

Visto um vestido longo e de manga, passo um reboco completo no rosto na tentativa falha de esconder os machucados.

Saio do banheiro e eles já estão me esperando.

Me olham tristes e eu não aguento mais ver ninguém sentindo pena de mim.

— Vamos parar! - digo - Não precisam ficar com cara de cachorrinhos assustados.

— O humor voltou. - sorrir - Vamos?

Saimos do quarto e seguimos para o corredor do hospital, o tempo inteiro vejo pessoas olhando para mim e cochichando, isso já está me incomodando.

Entramos no carro e saimos, vejo de relance outros carros nos acompanhar, suponho ser os seguranças.

Algum tempo depois chegamos na mansão, Heitor logo vem e abre a porta do carro para mim, sorriu agradecida.

Assim que entramos na casa, vejo uma menina que acho que deve ter a minha idade sentada no sofá de cabeça baixa, ela é negra e muito bonita, seus cabelos cacheados te dão uma áurea angelical.

Dimitri e Henrique também estão na sala, logo que sentem nossa presença se viram.

— Laura... - vem até mim - Como você está?

Logo me lembro do que Heitor disse.

— Estou bem. - digo simples.

Ele percebe minha hostilidade.

— Laura, essa é a menina que lhe falei. - aponta para a garota no sofá - Você consegue ajudar ela? - pergunta.

Reparo na menina e vejo que ela é bem simples, está usando uma calça e uma blusa preta.

— Sim...

Me aproximo.

— Olá! - lanço um sorriso - Me chamo Laura e você?

Ela olha para mim e dar um pequeno sorriso.

— Stefane. - diz envergonhada.

— É um prazer te conhecer Stefane. - sorrio.

— Laura você pode descansar, amanhã resolveremos tudo para o casamento. - diz e saí da sala.

Casamento?

Dimitri olha com raiva para Stefane e saí.

Estela diz que eu posso subir que ela cuida de tudo, subo as escadas com ajuda de Heitor.

Assim que entro no quarto, Heitor me ajuda a deitar na cama, fico estranhamente envergonhada quando estou perto dele.

— Está mais confortável? - pergunta arrumando os travesseiros.

Quando vou responder, vejo Vitor saindo do closet. Ele olha para mim e depois para Heitor com uma cara nada boa.

— O que está fazendo aqui? - pergunta irritado - Saí de perto da minha mulher!

Agora que vim perceber que meu rosto e o de Heitor estão um pouco próximos demais.

Me afasto imediatamente.

— Estou ajudando ela, não está vendo?! - diz calmo.

— Saia Heitor. E nunca mais volte a entrar aqui sem a minha permissão. - fala.

Heitor olha para ele com raiva e depois vira o rosto para mim.

— Fica bem, piccolo. - diz me dando um beijo na testa.

Fico estática no meu lugar com isso.

— Obrigada, Heitor. - digo sincera.

Ele sorrir e saí do quarto.

Vitor olha para mim e não diz nada, agradeço por isso.

Ele se aproxima e avalia meu rosto, um sorriso sádico brota em seus lábios.

— Nada mal... - começa a rir - Está bem moglie? - fala com sarcasmo.

Quando não respondo, ele aperta meu queixo me machucando.

— Está doendo... - digo chorosa.

Ele então me solta.

— Eu quero você. - fala passando os dedos em meus lábios cortados - Agora!

— Eu não consigo, meu corpo dói. - falo chorando.

Não quero aquilo novamente.

— Piccolo... - sorrir - Use a boquinha.

Usar a boca?

— Não entendi, Vitor. - digo.

Ele então sorrir, abaixa lentamente a calça moletom que está usando, ele está sem cueca.

O pênis dele pula para fora e ele já está duro, engulo em seco.

— Vou te ensinar, ok?! - diz lambendo os lábios.

— Eu não quero...

— Ou você chupa essa porra ou vou te foder até você desmaiar. - diz - E eu não ligo se seu corpo está doendo.

Sei que ele teria coragem de fazer isso.

— Eu não sei fazer isso. - abaixo a cabeça com vergonha.

— Você vai pegar aqui, assim... - coloca minha mão em seu pau - Vai colocar na boca, mas sem morder. - faço isso, acabo me engasgando um pouco por ser grande e eu não ter prática - Devagar... agora você faz movimentos com a boca. - fala gemendo.

Começo a fazer tudo que ele disse, ele coloca a mão em meu cabelo e sinto ele puxar, o que faz com que eu sinta uma dor no couro cabeludo, meus olhos se enchem de lágrimas e elas começam a escorrer.

Fico chupando e ele geme loucamente, minha boca está doendo pelo cansaço e o pequeno corte, fico assim uns três minutos e ele goza.

Sinto algo quente e gosmento na minha língua, quando vou tirar a boca, ele não solta.

— Engole! - ordena.

Faço como ele mandou, ele me solta.

— Boa garota! - dar tapinhas no meu rosto e ajeita a calça.

Não falo nada, mas me sinto humilhada, violada.

Ele dar a volta na cama e se deita do meu lado, ele dar um beijo em minha bochecha e abraça minha cintura.

Eu fico imóvel, não falo e muito menos me mexo.

Depois de um tempo acabo dormindo.

(…)

Horas depois acordo, sinto alguém se mexer do meu lado e viro o corpo em direção, me assusto vendo Dimitri deitado ao meu lado sorrindo.

— Dormiu bem, piccolo? - pergunta.

O que ele está fazendo aqui?

Votem no final.

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