𝑹𝒐𝒖𝒃𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝑳𝒖𝒈𝒂𝒓

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LAURA

Toda Mulher leva um sorriso no rosto e mil segredos no coração.

Clarice Lispector

Estava doendo demais me preparar para o casamento do homem que tanto desejo, achava que a vida era cruel e injusta, uma verdadeira roleta russa.

Uma mulher arrumava o meu cabelo em frente ao espelho, o tempo inteiro segurava as lágrimas que queriam cair.

Não vou chorar, não me permito chorar.

Era muita coisa para uma garota aguentar assim, estava destinada ao fracasso, apenas não sabia ainda.

Assim que ela terminou, pedi para que saísse, queria ficar sozinha nem que fosse por 2 minutos, tinha medo de chorar e pedir colo como uma criança indefesa faria.

Hoje seria difícil, mas não impossível.

Pensar na conversa que tive horas atrás com Henrique, me dá uma certa raiva.

Que nojo sinto dessa família.
Bando de hipócritas e mentirosos.

Estou pegando o vestido no closet, quando escuto a porta abrir e fechar.

Deixo o vestido em cima de uma poltrona e saio do closet, assim que chego no quarto vejo Gustavo sentado na cama com a cabeça baixa.

— O que faz aqui? - pergunto assustada.

— Queria ver você, принцесса... - diz me abraçando pela cintura.

(Princesa)

— Gustavo, hoje é o seu casamento, não é certo ficarmos juntos assim.

— Eu não posso me casar sem ter tido você em meus braços. Não me negue isso. - diz beijando minha barriga por cima do roupão.

— É perigoso... - me afasto.

— Estão todos ocupados com essa droga de casamento.

Ele beija meu pescoço e isso me causa um arrepio na pele, estou a meses sem sexo, apesar de nem saber de verdade o que é isso, maioria das vezes apenas Vitor sentia prazer.

Gustavo passa a mão pelo meu corpo e abre o roupão, estou completamente sem nada por baixo, não queria que fosse assim, mas o desejo fala mais alto que tudo.

O amor fala mais alto.

Me viro e começo a beijar sua boca que tanto amo, os beijos sempre são bons e cheios de paixão, fogo.

Gustavo me levanta e entrelaço minhas pernas em sua cintura, sinto o volume que já se formou em sua calça e me esfrego contra ele.

Ele geme baixinho, o que me leva ainda mais para o abismo da loucura.

— Você é tão gostosa...

— Eu amo você! - digo com carinho.

Ele me olha com uma certa luxúria nos olhos, mas vejo amor também.

— Também te amo! - diz sorrindo.

Ele me joga na cama e termina de tirar meu roupão, depois fica admirando meu corpo.

Sinto seus beijos em cada parte do meu corpo, não consigo mais controlar o que sinto.

Tiro a sua camisa com afobação, jogando em qualquer parte do quarto, só quero ele.

— Preciso de você... - falo manhosa.

— Que safadinha você é...

Ele introduz dois dedos em minha boca me fazendo chupar, faço como ele deseja, depois vai colocando devagarinho em minha boceta que já está completamente molhada.

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora