𝑳𝒖𝒕𝒐

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LAURA

3 meses depois...

Tinha se passado exatamente três meses desde o trágico ocorrido, três meses inteiros de paz e dor.

Henrique me pediu desculpa por te reagido daquela forma no hospital.

Infelizmente ele teve que cumprir seu dever como capo.

Meu irmão Lucas, cancelou seu casamento com Gabriela e também quebrou o acordo das máfias, tornando-se oficialmente máfias rivais. Ele também se tornou o novo líder da máfia Francesa.

Hoje faz exatamente três longos meses da morte do meu pai.

Eu tive que lidar com a dor e a perda dele, mas pior que isso, foi a culpa.

Sentia que eu era a culpada, tudo tinha acontecido por minha causa.

E se não fosse suficiente tamanha dor, eu ainda teria que me preparar para o casamento de Ana Liz e Gustavo.

Sim, era exatamente hoje, nesse maldito dia.

Queria usar um belo vestido preto e ligar o foda-se para todos, mas não farei isso. NÃO AINDA.

Eu mudei muito nesse tempo, cansei de ser a garotinha obediente que todos queriam, que ele queria.

Vitor Greco, continua na mesma esse tempo todo, não reage a nada.

Eu não poderia está mais feliz.

Ainda somos marido e mulher, isso só acabará com a sua morte, que pelo que vejo está bem próxima.

Tudo mudou na verdade, não tenho muito contato com minha mãe ou meu irmão.

Stefane anda muito estranha e distante, acho que ela sofre pela partida do Lucas, percebi também que anda muito pálida e sem apetite ultimamente.

Heitor anda sumido e sempre me evita, acho que ele sente culpa de querer ficar comigo, na maioria das vezes sempre chega em casa bêbado.

Dimitri está feliz da vida, tudo que ele sonhou está se realizando, se Vitor não acordar, ele será o próximo na linha de sucessão.

Gustavo, meu Gustavo. Estamos próximos, me sinto feliz ao seu lado, apesar de sentir culpa por causa de Ana Liz, estamos vivendo completamente um romance proibido e escondido, ainda não chegamos nos finalmente.

Ana Liz anda também muito contente, ela contou os dias para seu casamento, literalmente. Nos afastamos um pouco, para mim era muito difícil esconder o ciúmes que sentia, a inveja.

Tirando tudo isso, o que mais me dava alegria de verdade era eles, meus filhos, minha Bela e meu Nicola.

Estão tão grandinhos e bonitos, 5 meses de pura fofura e esperteza.

Saio de meus pensamentos quando escuto alguém bater na porta.

— Entre! - digo me levantando.

Stefane entra e isso me causa surpresa.

— Ste, aconteceu algo? - pergunto estranhando ela me procurar.

— Podemos conversar um pouco? - pergunta um pouco triste.

— Claro, sente-se! - aponto para a cadeira vazia no quarto.

— Eu-eu... - suspira frustrada - Eu queria saber se falou com seu irmão?

Olho para ela com um olhar triste que denuncia que a resposta é não.

— Deveria imaginar... Tudo está um completo caos... - diz de forma afobada.

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora