𝑪𝒐𝒏𝒉𝒆𝒄𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒐 𝑰𝒏𝒊𝒎𝒊𝒈𝒐

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Sei que machuquei ela e no fundo era isso que desejava.

Quando vi que ela estava sentindo prazer e era tão bonita gemendo, queria ver ela chorando de dor também.

Parece doentio da minha parte, e é.

Assim que ela foi para o banheiro, eu saí do quarto.

Entrei em outro quarto e fui tomar banho, quando saio enrolado na toalha, vejo o lençol da cama manchado de sangue em cima da cadeira, prova de sua pureza. Tenho que levar o lençol para Itália, para os integrantes da máfia verem com os próprios olhos.

Me deito na cama e tento dormir, queria me enfiar naquela boceta novamente.

Acordo com meu celular tocando.

Vejo que é Dimitri.

Ligação on

— Fala

— Parabéns fratello... Casou bem.

— Diz logo, Dimitri.
Tenho certeza que não me ligou para isso.

— Tem razão.
Eu consegui descobrir quem está nos roubando.

— Quem é o Figlio de puttana?

— O maldito Silva.

— Velho desgraçado...
Quando você volta para a Itália?

— Hoje mesmo, por quê?

— Volto hoje também.
Quero resolver isso logo.

— Ok, até mais.

— Até...

Ligação off

Aquele desgraçado do Silva...

Vou acabar com aquele maldito velho.

Saio do quarto e entro no da minha moglie. Ela está dormindo, parece até um anjo.

Saio de lá e vou na cozinha, assim que chego a empregada leva um susto, ela olha para mim de cima a baixo, lembro-me que estou apenas de toalha.

— Senhor? - fala nervosa.

— Quero que leve remédio para dor e um anticoncepcional para minha mulher. - falo rude - AGORA! - grito quando vejo ela parada.

Ela se assusta e concorda imediatamente. Saio da cozinha e volto para o quarto, visto um terno e saio.

LAURA

Acordo desorientada, dormi muito mal com medo dele voltar para o quarto.

Levanto e vou para o banheiro, tomo um banho e visto um vestido leve sem calcinha, minha intimidade ainda doía.

Quando vou saindo do banheiro, uma empregada está me esperando.

— Bom dia, senhora! - diz de cabeça baixa.

— Bom dia!

— O senhor Greco pediu para trazer. - coloca o copo d'água em cima da mesa e dois comprimidos.

— Para quê servem? - pergunto.

— Para dor e o outro é um anticoncepcional.

— Onde está meu marido? - falo ignorando os comprimidos.

— Saiu, senhora. - diz - A senhora que tomar café na varanda ou na sala de jantar?

— Estou sem fome, obrigada. - ela se retira.

Olho para os comprimidos e decido tomar. Não quero filhos daquele demônio.

Fico o dia todo no quarto assistindo tv, estou entediada.

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora