𝑩𝒆𝒎-𝒗𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒂 𝑭𝒂𝒎𝒊́𝒍𝒊𝒂

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LAURA

Hoje é o dia do casamento de Stefane com Dimitri, sinto muita pena dela, ela é uma pessoa tão doce e boa.

Estou agora no seu quarto ajudando ela a se acalmar.

— Você precisa se acalmar, Ste. - pego em sua mão.

— Eu não quero casar com ele, Laura. - chora - Ele é um monstro...

— Eu sei, todos eles são. - digo - Esqueceu que também sou casada com um Greco?!

Ela olha para mim.

— Ele me estuprou! - ela começa a se tremer - Ele veio aqui e-e-e... Ele abusou de mim. - chora.

— Ele... - nem consigo falar.

Eu sei bem o sentimento que ela está sentindo, passo por isso todas as noites.

Não falo nada, apenas lhe abraço. Um abraço caloroso e de conforto.

— Estou aqui, Ste. - começo a chorar - Você tem a mim e eu tenho você.

— Você foi a melhor coisa que me aconteceu... Obrigada por tudo. - sorrir em meio as lágrimas.

— Precisa ser forte... sei que é difícil, mas entendo sua dor. - falo limpando as lágrimas.

— Ele também faz isso? - pergunta num sussurro.

Apenas assinto com a cabeça.

Antes que ela diga algo a porta é aberta, Estela junto de algumas mulheres entram.

— Está pronta para o grande dia? - pergunta sorrindo.

As vezes acho que Estela se finge de cega, talvez por ser os filhos dela.

— Sim. - diz sem ânimo.

— Meninas podem começar! - fala - E você Laura... - aponta para mim - Precisa se arrumar.

— Já estava indo. - digo - Até mais, Ste. - abraço ela.

Ela sorrir para mim e eu saio do quarto junto com Estela.

Ela segue para outro cômodo da casa e eu vou direto para meu quarto.

Assim que entro vejo Vitor fumando na varanda, ele anda mais violento do que o normal, sinto medo de estar tão perto dele.

— Onde você estava? - pergunta vindo na minha direção.

— Com a Ste... - respondo simples.

— Quero você longe do Dimitri! - diz com raiva.

— Eu não estava com ele, Vitor. - falo cansada - Estava com sua cunhada.

Sigo para o banheiro para tomar banho e ele me segue.

— Posso tomar banho ou você quer verificar se ele está aqui? - pergunto estressada.

Ultimamente Vitor anda muito ciumento e qualquer coisa é motivo de briga.

— FALA DIREITO COMIGO! - grita.

Puxa meu cabelo.

— Me solta, Vitor! - falo - Já estou cansada disso.

Tiro sua mão com violência do meu cabelo.

— Eu só quero tomar banho em paz. - falo mais calma.

— Ok... Vamos tomar banho. - fala tirando a roupa.

Eu não quero que ele me toque, não suporto o seu toque em mim.

— Para Vitor! - peço - Eu não quero, estou cansada.

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora