𝑭𝒖𝒕𝒖𝒓𝒐 𝑰𝒏𝒄𝒆𝒓𝒕𝒐

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LAURA

Acordo com alguém me chamando, quando abro os olhos vejo Ana Liz.

Vejo que dormir a tarde quase inteira.

- Aconteceu algo? - pergunto sonolenta.

- Desculpe te acordar. - sorrir - Queria saber se você não quer sair?

- Sair? - penso um pouco - Acho que seu irmão não vai gostar. - falo sendo sincera.

Eu sigo para o banheiro e Ana Liz vem atrás.

Começo a escovar os dentes.

- Se quiser posso pedir para ele. - ela começa a analisar o meu corpo - Você está machucada... - fala triste.

Quando ela tenta se aproximar, me afasto.

- Estou bem. - falo com um nó na garganta.

- Foi meu irmão? - abaixa a cabeça.

Eu queria chorar.

- Eu já disse que estou bem. - saiu um pouco rude - Não é nada demais, não precisa ficar assim. - seguro sua mão.

- Eu queria que ele fosse diferente com você. - ela diz sincera.

Então mudo de assunto.

- Para onde iríamos? - começo tirando a roupa.

Entro no box e ligo o chuveiro.

- Pensei em ir ao shopping.

- Pedirei ao seu irmão, se ele permitir. - falo saindo e pegando a toalha.

- Ok, Sorella. - sorrir quando me chama de irmã.

Ela então diz que vai se arrumar e saí do quarto.

Vou para o closet e fico procurando algo para vestir, de repente sinto mãos em minha cintura, assim que me viro vejo Vitor.

- Você me assustou. - me afasto.

- Estava aprontando moglie? - fala arqueando uma sobrancelha.

- Claro que não! - digo pegando uma lingerie preta.

Ele avalia minha escolha e saí do closet.

Solto um suspiro aliviada.

Procuro uma calça jeans e uma blusa branca.

Assim que estou pronta saio do closet, Vitor está sentado na varanda fumando um cigarro, assim que nota minha presença vem até mim.

- Agora sim, uma mulher de respeito. - fala com um sorriso no rosto.

Eu engulo meu orgulho e pergunto.

- Posso sair com sua irmã?

Ele avalia minhas palavras, ficando em silêncio por alguns segundos.

- Para onde? - fala sério.

Me sinto uma criança tendo que dar explicações para os pais.

- Shopping... - falo irritada.

- Pode ir. - se aproxima - Mas se comporte.

Ele acha que vou trair ele?

Mesmo que quisesse, não poderia, com certeza sairemos com vários seguranças.

Quando vou pegar a bolsa, ele segura meu pulso.

- Antes quero um beijo.

Um beijo?

Então me aproximo dele e lhe dou um selinho.

Ele me puxa e me beija com vontade, pede passagem com a língua, quando não dou, ele aperta minha cintura.

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora