𝑫𝒆𝒔𝒊𝒍𝒖𝒔𝒂̃𝒐 𝒏𝒐 𝑨𝒎𝒐𝒓

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LAURA

Acordo com alguém batendo na porta, ainda meio desorientada, grito um pode entrar.

Olho no relógio e vejo ser 12h, dormi tudo isso?

Vejo meu irmão entrar.

— Boa Tarde! - diz sorrindo - Dormiu bem?

— Boa tarde, Lucas! - falo cansada - Sim, dormi bem.

Ele senta-se na cama próximo de mim.

— Estão crescendo... - diz com um sorriso bobo passando a mão na minha barriga.

— Sim, estão. - digo com felicidade.

— Queria te levar para sair, ir ao shopping comprar algumas coisas para os bebês. - diz sorrindo - Topa?

— Você sabe que adoraria, mas o problema é o Vitor... - digo receosa - Ele está super protetor.

Depois que Vitor descobriu que eu carregava um menino, ele não me deixava fazer nada sozinha.

— Se quiser falo com ele. - diz irritado.

— Não precisa, eu mesma falo. - digo me levantando.

— Ok... se você for não vai se arrepender. - diz saindo do quarto.

Sigo para o banheiro e escovo os dentes, depois tiro minha roupa e tomo um demorado banho, saio indo direto para o closet.

Procuro algo leve, mas elegante.

Pego um vestido vermelho com flores.

Assim que termino de me arrumar, saio do closet e vejo Vitor entrar com uma bandeja.

— Já estava descendo...

— Lógico que não, esqueceu que precisa de repouso.

— Não sou uma criança, Vitor. - digo irritada - Já faz dias que cheguei do hospital e só fico deitada.

— Come calada! - diz irritado - Quero meu filho saudável.

— Seus filhos você quis dizer, tem duas crianças aqui. - digo chateada.

— Tanto faz... - diz sem importância.

Me sento e começo a comer, ele trouxe várias coisas, que exagero.

Assim que termino, me levanto.

— Pode se deitar, agora! - ordena.

— Quero ir ao shopping, preciso comprar coisas para os bebês.

— Sem esforço, Laura. - fala com raiva.

— Vou com Lucas, não vou fazer esforço nenhum. - digo - Meu irmão sabe cuidar de mim.

Ele me olha com raiva.

— Ok, mas quero você aqui cedo. - diz beijando minha barriga.

— Tá! - digo e saio do quarto.

Procuro Lucas e encontro ele conversando com Stefane no jardim.

Me aproximo e eles nem notam.

— Por favor Lucas, para!

— Você não entende, né? - pergunta tristemente.

— Eu sou uma mulher casada!

Quando ela vai se virar, se assusta ao me ver.

— Laura?! - diz preocupada.

— Não quis atrapalhar. - digo desconfiada.

— É... É... não atrapalha. - fala gaguejando e saí.

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora