𝑨𝒕𝒂𝒒𝒖𝒆 - 𝑷𝒂𝒓𝒕𝒆 2

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VITOR

Desgraçados...

Atacaram a gente quando estávamos saindo do hospital e os soldados já estão todos mortos.

Pego meu celular ligando para meu pai.

Ligação on

— Pai?

— Vitor, que barulho é esse?

— Estão nos atacando, pai.
Preciso de reforços...

— Estamos indo para ir agora!

Ligação off

— Fiquem calmas, o carro é blindado. - digo para elas.

— Estou com medo, fratello. - fala chorando abraçada a nossa mãe.

— Não precisa, estou aqui. - seguro sua mão - Igualzinho quando éramos crianças.

Quando olho para frente, Laura está me encarando, mas logo desvia o olhar.

Me arrependo do que fiz com ela e nosso bebê.

— Você está bem? - pergunto preocupado.

— Sim... só estou com medo.

— Fica calma, ok?! - coloco a mão na sua barriga - Pensa no bebê.

Vejo que eles começam a furar os pneus, vejo um dos homens se aproximar com uma metralhadora.

Droga!

Quando iam começar a atirar, vários carros os cercam.

Meu Pai...

Começam um tiroteio disparado.

Quando vou abrir a porta do carro para sair, uma mão me segura.

— O que está fazendo? - pegunta assustada.

— Vou ajudar, fiquem aqui. - digo saindo.

Saio do carro e começo a atirar, mas estou no fogo cruzado, não foi uma boa idéia.

Mesmo com reforços, ainda tem muitos inimigos chegando para ajudar.

Minha munição acaba e quando vou pegar outra arma no coldre, sinto uma queimação no braço esquerdo.

— FIGLIOS DE PUTTANA!

— VITOR, VOCÊ ESTÁ BEM?

— Sim... Heitor, você precisa tirar elas daqui. - falo colocando a mão no ferimento, está sangrando muito.

— Está maluco? É muito perigoso. - diz atirando.

— Aqui não é seguro, precisamos de mais homens... - digo - Agora Heitor, tire elas daqui... E proteja minha mulher e meu filho... - falo com dificuldade.

— Que droga! - vai em direção ao carro.

Começo a atirar, mas sinto minha vista escurecer.

Vejo Heitor tirar elas do carro.

— ELE VAI DESMAIAR! - fala querendo vir até mim.

— VAI COM ELE, LAURA. AGORA!

— Anda, vem. - saí puxando ela.

Vejo um homem se aproximar de mim com uma arma, todo mundo está ocupado demais e não percebem.

Caímos em uma armadilha.

— Te peguei! - diz sorrindo.

Que merda...

Ser pego assim é foda, também.

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora