𝑻𝒓𝒂𝒖𝒎𝒂𝒔

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LAURA

Assim que chegamos em casa, vejo minha mãe e Stefane aflitas.

— Laura! - corre até mim e me abraça.

— Mamãe... - começo a chorar.

— Está tudo bem agora... Estou aqui. - diz me apertando forte em seus braços.

— Acho melhor você subir, Laura. Precisa descansar.

— Ok, realmente preciso disso.

— Aquele cara fez alguma coisa com você?

Vejo Dimitri olhar para meu corpo.

Vitor olha diretamente para ele.

— Dimitri! - Estela repreende.

Ainda bem que a camisa do meu irmão fica quase um vestido em mim.

— Vamos subir, vou te ajudar. - diz subindo as escadas comigo.

— Obrigada, Heitor. - digo com um pequeno sorriso.

Ele levou uma surra tentando me defender.

Ele acena com a cabeça e me dar um pequeno sorriso.

Então subo as escadas.

Assim que entro no quarto me sinto aliviada.

Minha mãe vai para o banheiro preparar meu banho, me sento na cama e passo a mão na barriga.

— Estamos bem... - começo a sorrir.

— Está pronto. - diz do banheiro.

Sigo para lá.

— Obrigada, mãe. - falo tirando a camisa de Lucas.

Vejo minha mãe analisar o meu corpo.

— Isso foi ele? pergunta.

— Mãe... Todos sabíamos como ia ser esse casamento. - digo triste.

— Sempre um desgraçado Greco. - diz com raiva.

— Papai não pode fazer nada? - pergunto com esperança.

— Entraríamos em guerra... Ele não vai querer isso. Ainda mais com Henrique.

Entro na banheira.

— Eu sei... preciso fugir.

— Laura! - repreende - Não diga isso, filha.

Ficamos em silêncio.

— Tem seu tio... - olha para mim - Ele não tem medo da máfia italiana.

— Acha que ele me ajudaria? - pergunto.

— Ele é meu irmão e ama você.

— Se papai descobrir...

— Eu sei. Seu pai odeia o Marcos. - diz sincera.

— Gustavo... - penso - Ele pode me ajudar.

Gustavo é meu primo, filho do tio Marcos que é líder da máfia russa.

Gustavo sempre ia me ver no internato, ele subornou algumas pessoas e conseguia entrar, claro que escondido do meu pai.

Sempre tive uma quedinha por ele.

— Seu primo estar no Brasil.

Brasil?

— Quando ele foi para lá?

— Faz quase dois meses, querida. - diz - Você teria que ligar para ele.

— Posso tentar.

— É muito perigoso. - diz preocupada.

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora