𝑪𝒆𝒈𝒐 𝒅𝒆 𝑹𝒂𝒊𝒗𝒂 𝒆 𝑨𝒎𝒐𝒓

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VITOR

— Vamos ver então...

Pego uma cadeira e me sento na sua frente, ele sustenta o olhar no meu, o que me faz pensar que ele é bem corajoso, mas como qualquer outro, ele tem pontos fracos.

— Vamos lá Jackson, não tenho o tempo todo...

Ele me olha assustado quando pronuncio seu nome.

— O que foi? Achou que eu não iria descobrir...

— Já disse que não vou dizer nada. Sou leal aos meus... Я не разговариваю с ублюдками, ублюдок.

(Não falo com malditos, filho da puta.)

— Então quer dizer que é Russo? - abro um sorriso.

Lhe acerto um soco.

— Não fale da minha mãe...

Pego meu celular e coloco na galeria.

— Tem uma família bem bonita... Duas meninas lindas...

Ele me olha com raiva.

— Sabe que do mesmo jeito que existe traidores entre nós, também existe do lado de vocês.

Viro o celular para ele.

— Não gosto muito de ruivas, mas por essa aqui abriria uma exceção.

— Se encostar na minha família, eu te mato!

— Nunca vi morto matar alguém... Abra a porra da boca e não encosto nelas. Tem minha palavra.

— С каких это пор у вашей расы есть слово?!

(Desde quando sua raça tem palavra?!)

— Olha aqui... Cansei de joguinhos, diz o que quero saber ou vou colocar meus homens para comer as três vadias na sua frente.

— Já sou um homem morto e se eu abrir a boca elas também...

— Então você dúvida?

Bato na porta e um soldado entra.

— Traga as vadias!

Ele assenti e saí.

— Achou que eu estava blefando? - pergunto sarcástico.

Logo três soldados entram trazendo as mulheres histéricas, gritando e chorando.

— Com qual delas devo começar a brincadeira? - finjo pensar - Que tal com as três...

Aceno para os soldados que começam a rasgar as roupas das mulheres, as meninas devem ter entre 16 e 18 anos.

A mulher não aguenta ver os homens tocando as partes íntimas das filhas e grita para o marido.

— П росто скажите этому человеку то, что он хочет знать, они наши дочери... они стоят больше, чем любые обещания и верность.

(Diga logo o que esse homem quer saber, são nossas filhas... Vale mais que qualquer promessa e lealdade.)

Ele abaixa a cabeça chorando e depois levanta me olhando, me sento na cadeira novamente encarando o mesmo.

— Não sei de muita coisa... Só fui contratado com um pequeno grupo... deveríamos nos separar e invadir um hospital e o outros pegar uma mulher com duas crianças...

— E para onde elas foram levadas? - pergunto tentando manter a calma.

— Levamos elas para uma pista particular, onde nos esperavam... depois eu não sei...

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora