𝑪𝒐𝒏𝒔𝒆𝒒𝒖𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝑭𝒖𝒈𝒂

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VITOR

1 semana depois...

Sempre fui uma criança difícil, pouco carinhoso, mas sempre defendi os meus, minha família.

Uma traição sempre vêm de onde menos esperamos, nos quebra por dentro e arranca um pedaço.

Ela arrancou o meu coração.

Maldita seja, Laura Vincent. Ela não é digna de carregar o sobrenome Greco.

Ela fugiu aquele dia sem olhar para trás e com ela levou os meus filhos, meu herdeiro.

Eu te amaldiçoo, vou arrancar o seu coração com as minhas próprias mãos, irei te quebrar e te construir quantas vezes for possível, irei te destruir.

Cheiro mais duas carreiras de cocaína, isso me deixa vivo e ligado para triunfar, tudo tem um preço e ela vai pagar o dela.

Alguém bate na porta.

— ENTRA! - grito irritado.

Heitor entra no escritório e olha para a cocaína em cima da mesa, ele me dar um olhar de reprovação.

— Sério isso?

— Não começa com essa porra!

Cheiro outra carreira e sinto minha mente viajar, lembro-me dá última noite que tive com aquela vagabunda, lembro de dizer que amava aquela filha da puta, meu ódio consome meu corpo e minha alma, viro um copo com whisky de vez.

— Acha que tentando se matar vai achar ela?

No seu tom de voz percebo sofrimento, olho para o mesmo com a sobrancelha levantada, um olhar interrogativo.

— Está bem mais preocupado que eu...

— É claro que estou! Ela faz parte da família agora, vão querer sua cabeça...

Ele pega um copo e se serve de whisky, vira o copo bebericando tudo.

Me encosto na cadeira e lembranças daquele maldito dia me vêm a mente.

Flashback on

Estamos em uma reunião muito importante da máfia, um antigo aliado nosso está infiltrando homens e tentando nos derrotar, essa reunião é secreta e apenas os mais confiáveis da família estão presentes.

— Voglio che tu trovi una soluzione, non accettero errori.

(Quero que ache uma solução, não aceitarei erros.)

Meu pai diz de forma dura para seu subchefe.

— Non si preoccupi, signore. abbiamo anche degli infiltrati che ci stanno comunicando ogni sua mossa in Sicilia.

(Não se preocupe, Senhor. Temos infiltrados também que estão nos avisando todos os seus movimentos na Sicília.)

Antes que diga mais alguma coisa, alguém bate na porta.

— Chi osa interromperci cosi?!

(Quem ousa nos interromper dessa maneira?!)

Um dos tenentes da máfia se pronuncia.

Achando estranho tal comportamento da pessoa do outro lado da porta, nos levantamos todos e sacamos nossas armas apontando para a porta, faço um manejar de cabeça para que meu pai mande a pessoa entrar.

— Entre!

Prontos para qualquer armadilha encaramos a porta, ela se abre e revela um soldado franzino e nervoso, ele entra de cabeça baixa e espera que meu pai permita que fale.

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora