𝑫𝒆𝒔𝒈𝒓𝒂𝒄̧𝒂 𝒆𝒎 𝑭𝒂𝒎𝒊́𝒍𝒊𝒂

4.9K 249 48
                                        

LAURA

Acordo me sentindo super enjoada e com muita dor no corpo, vejo que Vitor não dormiu em casa.

Me levanto e vou para o banheiro, coloco a banheira para encher e vou escovar os dentes.

Escuto a porta abrir.

— Laura?

— ESTOU NO BANHEIRO.

Ela aparece na porta.

— Como você está? - Stefane me pergunta.

Percebi que Stefane anda diferente comigo, ela anda afastada.

— Não tem como ficar bem.

Desligo a banheira e coloco sais de banho.

— Sinto muito. - diz sincera.

— Vou dar um jeito. - afirmo.

Ela fica em silêncio, entro na banheira.

— Agora você pode me dizer o que aconteceu com você?

— Comigo? - pergunta em confusão.

— Sim, está diferente comigo... - digo tristemente.

Stefane era a única amiga que eu podia falar sobre tudo, porque ela passava pelas mesmas coisas.

— Não é nada. Me desculpa, Laura.

— Não se preocupe, Ste.

— Preciso ir agora, aproveitei que Dimitri não dormiu em casa para vir aqui. - diz tensa.

— Ele também não dormiu em casa?

Ela faz que não com a cabeça.

— Te vejo lá embaixo. - diz saindo.

Depois que termino o banho, saio do banheiro.

Vou para o closet e pego um macacão e uma lingerie.

Me olho no espelho e vejo que estou com uma barriguinha presente, até que grandinha para mim que sou magrinha.

Vejo o celular de Heitor e pego, tenho que devolver hoje.

Visto a roupa e saio do closet bem na hora que Vitor está entrando no quarto, a cara dele não nega que passou a noite com mulheres, drogas e bebidas.

Não digo nada.

Ele se deita na cama e fica olhando para mim.

— O que foi?

— Essa coisa aí tá crescendo. - aponta para minha barriga.

— Essa coisa é sua filha! - falo irritada.

— Uma filha...

Não digo nada e vou saindo do quarto.

— Para onde vai? - pergunta tirando a camisa.

— Descer, estou com fome.

Olho o corredor e não vejo ninguém, sigo para o quarto de Heitor, abro a porta e está destrancada.

Pego o celular e coloco em cima do sofá, quando vou sair do quarto bato de frente com Dimitri no corredor.

— Laura? - me olha desconfiado.

— Bom dia, Dimitri. - digo tentando não parecer suspeita.

— O que fazia no quarto de Heitor?

— Eu? - pergunto nervosa.

— Sim, você! - diz irritado.

— Vim vê como ele estava. Ele ainda não esta bem dos machucados... E são por minha causa. - digo tentando passar credibilidade.

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora