Nem Tudo São Flores

Capítulo 59

MIGUEL

Acordo as cinco da manhã e decido dar um pulo na casa da Ludmila antes de ir para a mêcanica, estou morrendo de saudades da minha pequena.

Dessa vez opto por entrar pela porta dos fundos, minha irmã comentou que sempre ficava aberta, pulo o muro e entro, dou de cara com a cozinheira Olga, depois de explicar e ela prometer manter segrego subo para o quarto da Ludmila.

Pela minha sorte estava aberta, abro aporta quando entro vejo que está tudo escuro ainda, tranco a porta, tiro minha roupa, ligo o abajur e deito do seu lado.

-Meu Deus que susto Miguel.-Ela diz olhando pra mim.-Achei que era um maníaco.-Ela diz rindo.

-Bom se você quiser posso ser o seu maníaco.-Falo rindo.

-Vou adorar ter um maníaco lindo assim. Que horas são amor?

-Cinco horas da manhã.-Falo rindo.-Mais estava com saudades.

-Eu também.

Abraço ela bem forte, e a beijo, beijo cheio de pegada.

-Amor tenho que te falar uma coisa.-Ela para e fica me olhando.-Ontem estava na praia e conversei com um homem, nada que te deixaria bravo, até que ele me beijou, e eu fui embora, mais briguei e disse que namorava, me perdoa, juro não vai mais acontecer.-Ela fala e deixa umas lágrimas cairem.

-Não quero que você fale mais com esse homem, okay?-Digo irritado.

-Prometo amor.

A puxo novamente para beijar ela, eu queria muito brigar aquela hora, mais a saudade falou mais alto.

E ali ficamos fizemos amor e foi incrível, só paramos quando já era sete horas da manhã, por que eu e ela precisávamos trabalhar, me despeso dela e vou embora, pela porta dos fundos novamente.

Não vou negar estou chateado, mais confio nela, e esse cara se chegar perto da minha namorada outra vez, ele vai se ver comigo, ou melhor com o hospital que é para onde vou mandar ele.