Capítulo 95

136 12 2
                                    



MIGUEL

Estava no meu primeiro dia de trabalho quando recebo uma ligação da minha mãe desesperada no telefone, dizendo que a Ludmila foi para o médico por um atropelamento.

Nesse momento fico desesperado e saio como um louco do trabalho para o hospital, se foi atropelamento com certeza tem Alana envolvida, eu juro que mato ela, se tiver acontecido alguma coisa com minha família.

-Como ela está?.-Pergunto entrando correndo na sala de espera e me deparando com todos me encarando.

-Não temos notícias ainda Miguel.-Senhor Eduardo diz chorando sentado em uma poltrona de cabeça baixa.

-Filho se acalme, tudo vai dar certo.

-Vocês são a família da paciente Ludmila Maya, correto?.-Doutor fala entrando na sala.

-Sim doutor como ela está?.-Pergunto angustiado.

-Ela está bem.-Essas palavras me dá um alívio.-Mais como demos um sedativo para ela, provavelmente só amanhã ela volta para a casa, pois está em observação hoje.

-Que ótimo doutor.-Minha mãe fala.-Fico mais aliviada.

-E meu neto doutor?.-Eduardo fala.

-Então, como a pancada foi muito forte, a paciente teve um aborto espontâneo. Sinto muito.

Nesse momento meu chão desaba, não consigo acreditar que perdi meu filho querido, meu bebê que já amava tanto, era como se tivessem roubado uma parte de mim.

-Miguel mano fica calmo.-Carla diz de ajoelhando na minha frente, no qual cai chorando assim que recebi a notícia.

-Filho precisamos ser fortes agora, para dar força para a Lu querido.-Minha mãe fala também chorando.

-Meu Deus como fizeram isso com minha filha, quem foi esse miserável.-Eduardo diz inconformado.

-Temos que pensar agora em ajudarmos na recuperação da Ludmila, querido.-Minha mãe fala tentando acalmar Eduardo.

-Você tem razão mamãe, estamos sofrendo e muito, mais imaginem a Lu, somos uma família e família é para ajudar um ao outro, pois juntos somos mais.-Carla diz se levantando.

-Eu não vou conseguir, QUERO MEU FILHO.-Falo desesperado e chorando muito.

-Filho se acalme, estou aqui querido.-Minha mãe me diz chorando e me abraçando.

Tudo o que consegui pensar era em como conseguiria superar essa dor e ajudar a Lu, que vai ficar muito mal com essa situação. É lógico descobrir quem foi o desgraçado que vou por na cadeia ou matar.

Nem Tudo São FloresOnde histórias criam vida. Descubra agora