Capítulo 62

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LUDMILA

Desligo o celular estressada, só de escutar a voz daquela oferecida, me deixa com sangue fervendo, logo logo não respondo mais por mim e arranco todas as penas dessa galinha.

Respiro, e tento me acalmar, hoje a noite tenho um jantar muito importante e preciso estar calma. Trabalho até uma cinco e vou para o quarto do meu pai.

Toc, Toc(porta)
Bato na porta e ele pedi pra entrar.

-Papai podemos ir?

-Filha esqueceu que você veio em carro diferente do meu?.-Ele pergunta rindo

-Não me esqueci não senhor Eduardo.-Digo rindo.-Mais hoje vamos jantar na casa da dona Ana e quero nós dois lá as oito em ponto.

-Ana?-Ele diz franzindo o rosto.

-Sim papai, as oito, então vamos logo quero te ver bonitão essa noite.

-Bom sendo assim.-Ele fala se levando e indo até a porta.-Vai ficar ai filha?

-Não papai.-Falo seguindo ele.

Acho que tem algo rolando entre ele e a dona Ana, mais prefiro não comentar. Chego em casa super rápido, não tinha trânsito, a pista estava ótima. Chego, estaciono o carro, e vou correndo para a cozinha, estava morrendo de fome, fico por ali com a Olga, jogando conversa fora, até que vejo o relógio marcando sete horas, subo para meu quarto, e já vou para o banho, escolho um vestido florido que vai até o pé e uma rasteirinha, uma maquiagem básica e meus cabelos deixo solto mesmo.

Vou até o quarto do meu pai, ajudo ele com a gravata e desço, como o Miguel morava na mesma rua, fomos andando mesmo e conversando, chegamos apertamos a campainha, e derrepente os portões se abrem. Entramos na casa.

-Olá, boa noite a todo.-Falo para a Carla, dona Ana e o Miguel que estavam no sofá vendo o Arthur fazer palhaçada.

-Boa noite querida.-Dona Ana fala me dando um beijo na bochecha.

-Boa noite.-Meu pai fala passado pela porta .

-Eduardo.-Foi a única palavra que dona Ana disse ao ver meu pai.

-Boa noite amiga.-Carla me comprimenta.-e começa a rir.-O casal vão ficar ai mesmo?.-Ela se referindo ao meu pai e dona Ana que estavam se olhando. Fazendo com que a Ana desse a desculpa de por a mesa e meu pai ficar sem graça.

-Oi Lud, quanto tempo pirralha.-Arthur diz me abraçando e me tirando do chão.-Que saudades.

-Também estava Arthur, ficamos tanto tempo sem nos falar.

-Oi pessoa mais linda dessa casa.-Miguel fala no meu ouvido.-Acho justo depois dessa conversa você dormir aqui comigo.

-Seu bobo, meu pai te mataria.-Falo rindo.

-Bom vamos jantar logo que estou com fome, mais também muito ansiosa para ver a casa do senhor Eduardo, quando souber que a filha dele está ficando com meu irmão.-Carla fala e faz com nós três ríssemos muito.

Quando estavam todos indo para a mesa, Miguel me puxa, e sou arremessada para a parede para um beijo, que beijo bom..
Estávamos já todos nos seus devidos lugares na mesa, a comida estava ótima, dona Ana tinha mãos de fadas.

-Jantar maravilhoso Ana.-Meu pai diz

-Obrigada Eduardo.

-Está mesmo dona Ana, a senhora tem mãos de fada.-Digo sorrindo.

-Obrigada querida, mais por favor não me chame de senhora, me faz sentir com cara de oitenta e nove anos.-Ela fala rindo.

-Você está ótima Ana.-Meu pai fala.

-Hummmm, o que tá rolando aqui.-Carla diz em um tom de brincadeira.-Acho que temos pessoas apaixonadas, não é mesmo tio Eduardo e senhorita Ana.-Ela começa a rir e faz com que todos na mesa faça o mesmo.

-Mãe, posso dizer algo.-Miguel fala se levantando da mesa.

-Sim filho.-Ela diz tranquila.

-Senhor Eduardo, gostaria de saber se o senhor me daria a mão da sua filha, Ludmila, para ser minha namorada, futura noiva e esposa. Eu a amo muito e prometo honrar e a fazer feliz todos os dias.

Nessa hora eu já estava muito emocionada com a palavras do Miguel. Meu pai olhou pra ele e depois pra mim.

-Filha você quer mesmo ficar com Miguel e ser futura noiva ou esposa?.-Meu pai diz sério me olhando.

-Sim papai, quero muito.-Falo e olho para o Miguel que está de sorriso de orelha á orelha olhando pra mim.

-Sendo assim, eu estou de acordo com o relacionamento de vocês, mais Miguel olhe bem pra mim, se você um dia magoar minha filha ou machuca-la, eu vou machucar você, quero que cuide bem dela, por que é meu bem mais precioso, e espero mesmo que você á respeite como me disse, ela é meu tudo, quando você tiver uma menininha você vai entender.

-Claro senhor Eduardo, eu na verdade já entendo, se alguém fizesse algo para a Lu, eu não sei o que sou capaz de fazer.-Ele diz e olha pra mim, e se ajoelha.-Meu amor, eu te amo muito, juro que no começo achei que era só fogo de palha quando nos conhecemos no Skype, mais depois foi vendo que era realmente amor, você não saia e nem sai, e nunca deixaria você sair, dos meus pensamentos todos os dias, sei que hoje é um pedido de namoro, mais logo vai ser de casamento.

-Logo não.-Miguel é interrompido pelo meu pai, e faz com que todos riem.

-Veremos senhor Eduardo.-Miguel fala rindo olhando para ele e depois pra mim.-Lu quer namorar comigo?

Meu coração palpitou tanto que achei que iria morrer de felicidade, as lágrimas teimavam e em sair e minha voz não saia, o amava tanto que nem conseguia imaginar.

-Miguel, amor eu quero muito casar, noivar, ter filhos com você, logo!.-Falo olhando para meu pai que estava emocionado.-Mais hoje eu aceito sim meu amor, aceito namorar com você.

Assim que falo se forma um coral de palmas, assobios e gritos, Miguel logo me abraça e me dá um beijo, e logo em seguida coloca no meu dedo uma aliança linda.

Dona Ana logo veio me abraçar emocionada e dizendo que tinha certeza, que Miguel não poderia ter escolhido outra nora melhor que eu pra ela.

A Carla bom só sabia rir e gritar o quanto estava feliz. Meu pai comprimentou Miguel com um aperto de mão, tenho certeza que foi forte pela cara dos dois fazendo força, Arthur nos deus os parabéns e brincou que iria casar primemos.

E foi assim maravilhosamente bem que terminou minha noite, com direito o Miguel me dando vários beijos que me deixavam louca.

Nem Tudo São FloresOnde histórias criam vida. Descubra agora