Candy Pop - Além da Alma

CAP. 15 - Um Significado

Dou um impulso para trás, vendo que suas mãos ameaçavam tocar abaixo dos meus ombros.

- Como assim!? Por que quer tocar em mim?

Falo protegendo o meu corpo, nada contente com aquela situação.

- Bem, eu deixei você tocar o meu... Portanto, deve retribuir o favor.

- Eu não sabia que era uma troca de favores! Em nenhum momento você mencionou isso!

- Estava nas entrelinhas. Por que está tão nervosa? Não irei machucar você, coisinha!

- Não vai me tocar!

- Vou sim!!

- Nããão!!!

Tento correr em meio a água, totalmente aflita, quase gritando, como se aquilo fosse uma brincadeira idiota... Mas com certeza não tinha nada de divertido.

- Não me toque! Eu mal te conheço!!

- E por que não pensou o mesmo quando tocou em mim?

- Bem... Porque você é quem se ofereceu!

- Uma boa forma de nos conhecermos seria o toque físico, não acha?

- Por que insiste nisso? O que de tão especial tem em tocar o meu corpo?

- Ah, nunca toquei em uma criatura como você... Apenas desperta a minha curiosidade em todos os aspectos.

- Tá! Tá bem, você pode tocar... Mas seja rápido e cuidadoso, por favor.

- Já disse que não irei machucar você, coisinha irritante!

- Espero que sim, suas mãos são do tamanho do meu crânio.

- Não é porque minhas mãos são grandes que não sei utilizá-las de forma adequada. Tenho mais experiência do que imagina.

- Está bem... Vamos logo com isso.

- Não apresse algo que não sabe como irá ser... Você pode desejar que demore.

Suas mãos avançam contra mim novamente, mas passam por debaixo dos meus ombros, levantando-me no ar.

- Ei!!! Não precisa me tirar da água!

Eu estava completamente nua, a água era a única coisa que estava me protegendo de qualquer visão que Candy poderia ter.

- Como posso tocar você se não consigo ver?

- Não sei! Dê um jeito!

- Este é o meu jeito... Agora fique quieta, ou darei um jeito de ocupar os seus lábios.

Suas mãos escorregaram por toda a minha cintura, distribuindo os seus dedos em minha pele... Ao menos ele estava sendo gentil.

Mas logo suas mãos sobem um pouco mais, deixando elas perfeitamente posicionadas em meus seios.

Isso estremece todo o meu esqueleto, deixando uma sensação estranha consumir o meu corpo...

Sou colocada sentada em uma escada de mármore na beira da enorme piscina, observando Candy abaixar o seu corpo, ficando sobre mim enquanto segurava as minhas costas...

Uma de suas mãos segurava o meu seio de forma um tanto diferente... Ele estava apertando-o, logo fazendo isso nos dois...

- Acho que já está bom...

- Só quando eu disser que acabou.

Seus dedos descem pelos meus seios de forma esguia... Agora suas duas mãos estavam apertando cada um dos meus mamilos, esfregando-os...

Era uma sensação tão.. Nova de certa forma... Não sabia o que estava acontecendo comigo ou com o meu corpo, mas sentia uma leve vontade de gemer... Porém iria segurar isso o quanto podia.

Mas, em um avanço rápido, Candy encosta seus lábios em meus seios, fazendo-me soltar um leve grito, sem esperar por aquilo!

- O toque deveria ser só com as mãos!!!

Coloco minhas mãos sobre seus cabelos azuis, em uma tentativa totalmente falha de afastá-lo... Por alguns segundos eu começo a me acalmar, pois a sensação que alastravasse por meu corpo era, de certa forma, muito boa...

Sua boca devorava quase todo o meu seio, mas estava chupando aquilo de forma calma e lenta... Ele apertava os meus mamilos, com a sua mão e com os seus dentes...

- Candy... Droga..!

Ele afasta seu rosto dos meus seios, deixando sua face acima da minha, em um leve sorriso descontraído...

- Falando palavras tão feias, coisinha... Quem te ensinou isso?

Seus lábios avançam contra os meus, agarrando o meu corpo de forma forte, juntando com o dele...

Aquilo era incrível... Os seus lábios eram tão doces que me lembravam um sonho de algodão doce... Iguais as nuvens no céu.

Sua pele estava tão próxima da minha que o seu aroma natural estava derretendo a minha cabeça, fazendo jus ao gosto de sua boca...

Coloco minha mão entre nós, pois isso apenas poderia significar uma coisa.

- Você quer casar comigo?

- O quê?!?