CAP. 43 - Céus Infernais

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Estava observando do alto de uma torre, em um lugar onde o clima parecia ser escuro, quente e ao mesmo tempo os céus eram vermelhos ao lado de fora.

A torre continha quatro portas enormes, as quais eram feitas de vidro. Todas estavam abertas, duas davam uma vista do interior do que parecia ser um castelo, enquanto as outras demonstravam a visão da parte exterior daquele lugar...

Ando para ver a abertura que dava para os arredores e exteriores daquela torre, tentando ver onde eu estava... Era tudo muito confuso, sentia o forte cheiro do enxofre... Porém não me sentia incomodada.

Haviam várias e várias torres, eu estava provavelmente na maior e central pela altura que me encontrava naquela varanda.

As nuvens eram realmente vermelhas, pareciam estar pegando fogo. A cor daquele imenso castelo era inteiramente preto, enquanto o chão que compunha os seus arredores eram formados por lava e rochas negras.

- Eu estou no inferno..?

Minhas asas ainda estavam quebradas, não poderia voar para explorar mais daquela região

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Minhas asas ainda estavam quebradas, não poderia voar para explorar mais daquela região... Mas meus olhos poderiam observar tudo daquele nível.

Caminho em direção às portas que demonstravam o interior do castelo, ouvindo algumas conversas virem daquela direção.

Pareciam vir lá de baixo... Apoio minhas mãos na sacada da torre, observando algumas pessoas andarem em um enorme pátio.

Não eram apenas pessoas, eles pareciam semelhantes a mim... Asas enormes e negras, chifres parecidos com os meus... Como poderia ser possível?

Continuava a observa-los atentamente quando o grandioso portão do pátio se abre, enquanto todos os cidadãos que estavam ali se organizam, ficando em volta daquela porta ao se revelar.

Eles se curvam em reverência, demonstrando um casal sair por aquela entrada, caminhando em meio ao que parecia ser sua corte real...

A mulher tinha cabelos negros lisos e compridos, olhos esverdeados e asas mais caidas, as quais se arrastavam ao chão. Seu vestido era preto e um tanto transparente, porém belo e refinado, uma roupa de rainha, a qual combinava com a sua coroa de cristais negros.

E ao seu lado encontrava-se um homem alto, seus cabelos eram compridos e lisos também, porém eram loiros, contendo olhos avermelhados. Suas asas eram brancas, as quais se destoavam de todos ali, mas mesmo assim ele continha chifres compridos e pontudos, utilizando uma coroa de cristais brancos, revelando ser um deles, o rei.

Eles conversaram com os súditos no pátio, sorrindo e sentando perto a eles em uma das mesas daquele jardim exótico. Mas, entre toda aquela falatória que não conseguia distinguir o que cada um dizia, a rainha desconhecida pronuncia e todos ficam em silêncio.

?. - Ela já está acordada?

E um de seus súditos fala em resposta:

?. - Se encontra em um sono profundo, está bem em seu quarto.

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