CAP. 39 - Intenção Obscura

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Não me lembro quando havia ido dormir, mas assim que meus olhos se abrem, estava deitada sobre a cama do quarto, além do céu estar escuro novamente

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Não me lembro quando havia ido dormir, mas assim que meus olhos se abrem, estava deitada sobre a cama do quarto, além do céu estar escuro novamente.

Sinto uma dor desconfortável percorrer o meu corpo, principalmente entre as minhas pernas...

Era inegável que eu estava totalmente acabada... Desisto até mesmo de levantar pelo tamanho desconforto que sentia, além da fraqueza constante...

- Irá se recuperar em breve, docinho... Ou talvez não!

A voz vinha acima de mim, ecoando por todo o quarto... Assim que me arrumo na cama, ficando deitada para cima, observo Candy em um tipo de trapézio.

Estava dependurado em cordas de pano, amarradas no teto, encarando-me o tempo todo. Sabe-se lá desde quando estava ali...

Dou um grito quando ele pula sobre o colchão, ficando sobre mim, parecendo que iria me esmagar com o impacto do seu corpo.

- Por que está gritando? Estou apenas te dando bom dia.. Ou boa noite!

Candy encara a lua ao lado de fora, mirando o seu olhar para mim novamente, mas desta vez ele solta o seu peso por cima de mim, fazendo-me espernear.

- Você está me sufocando!!

- Só quero sentir você, docinho...

Ele rola para o lado, tentando conter suas gargalhadas enquanto esfregava seus olhos, como se aquilo fosse hilário.

- Acho que estou aleijada...

Digo como um sussurro, mas era possível entender a minha pronúncia.

- Eu nem sufoquei você de verdade, pare de reclamar!

- Não por isso, foi pelo que fizemos ontem!

- O que tem isso? Quer fazer outra vez? Estou sempre com vontade!

- Não! Estou dizendo que fiquei toda dolorida! Não sei nem se consigo sair da cama!!

- Ah, deveria se sentir feliz em estar viva, pois a maioria que aceita fazer sexo comigo sempre morre...

Tento sentar sobre os lençóis, gemendo baixo por meu quadril praticamente deslocado...

- Nossa anatomia é totalmente diferente... É óbvio que não somos da mesma espécie, ou com certeza eu teria três bocetas.

Candy ri como resposta, sentando-se também ao meu lado.

- Você é esperta! Realmente, aquele par de asas e chifres que coloquei foi apenas para impressionar você. Na verdade, eu não sou daquela forma e nada parecido com o seu corpo.

- As mulheres da espécie desse corpo que você usa deveriam conseguir suportar melhor isso...

- É, mas a boceta delas era tão grande que não tinha graça alguma!

Riamos juntos sobre os lençóis, arrumando a coberta sobre mim enquanto me puxava para mais perto dele.

- Mas, mesmo assim... Foram sensações incríveis... Obrigado por me dar essa experiência.

- Eu acharia isso fofo se eu não fosse um demônio.

De repente Candy se levanta e anda até o meu lado da cama, passando suas mãos por de baixo do meu corpo, erguendo-me em seus braços.

- O que está fazendo?

- Um banho pode melhorar esse seu mal estar.

Porém Candy passa reto pelo banheiro, indo em direção a saída do quarto, prestes a descer as escadas.

- E onde será isso?

- No lago onde me pediu em casamento! - Ele diz aos risos.

- Tente esquecer isso, por favor...

- Esquecer? Esse momento me fez rir tanto!

Fico quieta em seus braços, observando-o descer escada por escada, pela primeira vez, sem pular elas.

Estava encarando Candy a todo momento, sem poder desviar os meus olhos do seu peitoral definido e do aroma adocicado que exalava do seu corpo.

- Quer dar uma mordida?

Não penso duas vezes e mordo o seu peito, escutando um gemido de surpresa vir de seus lábios e logo em seguida dar um tapa em meu rosto.

- Por que me bateu?!? Apenas fiz o que você disse!

- Você quase arrancou o meu mamilo sua puta!!

- Pare de reclamar tanto! Você me viciou nesse sabor e agora vou morder cada parte do seu corpo!

Volto a morder o peito de Candy, descendo até o seu abdômen, intervindo entre chupões, beijos e lambidas, mas desta vez ele não reclamou.

Porém logo ele simplesmente me joga na enorme piscina, sem nenhum aviso prévio... E eu estava distraída demais para perceber que já havíamos chego.

Ele mergulha segundos depois, fazendo algumas ondas sobre a água, sumindo em seguida.

Candy aparece atrás das minhas costas, agarrando a minha cintura e mordendo o meu ombro com aqueles dentes pontudos e afiados.

- É bom morder, não é?

- Está me machucando!!!

Ele havia perfurado a minha pele, fazendo-me gritar e bater na sua cabeça. Então suas mão largam a minha cintura, retirando os dentes de minha carne, deixando o sangue escorrer.

- Quero foder você outra vez!

- Esse banho era para melhorar o meu mal estar!

- Então é isso o que iremos fazer...

Candy agarra o meu pescoço, erguendo-me para cima, não tendo outra opção a não ser ficar agarrada em seu corpo...

- Você quer me partir ao meio assim...

- Não se preocupe, faremos isso até você engravidar... Mas se quiser continuar fodendo após isso, será um imenso prazer!

Candy Pop - Além da AlmaOnde histórias criam vida. Descubra agora