For the oxytocin.

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Mabel Corrigan.

Engraçado como as noites de domingos são tão chatas, a chuva cai la fora, o barulho dos carros passando na rua, o silêncio assustador. Quando era pequena gostava de histórias de terror, a minha favorita era do Freddy Gruguer a história em que o vilão tinha dedos de lâminas. Por um tempo, eu comecei a achar que também tinha, um fio vermelho de sangue no meu braço aos meus 15 anos, a calça antes justa, sambando em meu corpo, dois alívios para uma adolescente de 15 anos.

— Mabel? — Abro os olhos quando escuto a voz rouca da Billie. — Eu disse que ia voltar tarde, falei que não precisava me esperar. — Ela diz desabotoando a camisa social branca. Não tão branca agora, tem sangue em sua camisa, em seus braços, cabelo, tudo. — Está tarde. — Ela diz se sentando na poltrona do quarto, jogando a cabeça para trás, fico observando os movimentos dela ainda sentada na janela do quarto, enquanto trago mais uma vez o cigarro. Me levanto, se aproximando de Billie.

— Você demorou. — Passo a mão no seu cabelo, sentindo o sangue seco. — Noite longa?

— Muito, preciso de um banho. — Passo a mão no seu ombro, rodando até sua frente. — Você não deveria fu... — Ela para assim que posiciono as pernas do lado de seu corpo, me sentando em seu colo. — Mabel, eu...

— Cansada? — Pergunto tragando mais uma vez o cigarro, dou um sorriso de lado e solto a fumaça logo em seguida.

— Eu estou cheia de sangue. — Aperto o cigarro no cinzeiro, passando a mão no pescoço da mulher em seguida.

— Eu não ligo... — Beijo seu pescoço, sentindo suas mãos irem até minha cintura.

— Eu posso tomar um banho... — Ela sorri, passando a mão na minha cabeça. — Mas só se você for junto.

— Eu já tomei banho, amor. — Digo parando com os beijos, só para responde-la, a mesma da uma risada baixa, ainda acariciando a minha cabeça.

— Eu vou te fuder naquela porra de banheiro, Mabel. — Sorrio quando sinto ela apertar minha bunda, levanto a cabeça, beijando o canto da sua boca.

— Então me leva até aquela porra de banheiro e me fode com vontade. — Sussurro em seu ouvido, escutando a mesma murmurar algo. Noite longa...

(Zueira, cortei hot nao rs)

Sinto Billie beijar meu pescoço, fechando a porta com o pé, trancando a mesma em seguida, a gente se afasta uma da outra só para tirar as roupas, nosso desespero é notável, a gente precisa tanto uma da outra como um ser humano precisa de água. Entro dentro do box, não demora muito para que Billie entre também, me prensando contra a parede gelada. Sinto a água quente bater contra nosso corpo, mas nada interrompe nosso beijo desesperado. As mãos de Billie maltratam minha cintura, no meio do beijo ela morde meu lábio inferior, dando um sorriso em seguida.

— Gostosa. — Ela diz antes de me virar para a parede, encostando seu corpo ao meu em seguida, levando suas mãos até minha buceta. Abro a boca quando ela começa a estimular meu clitóris, ponho as mãos na parede, procurando por apoio.

— Billie, mais rápido... — Não sei se foi uma boa ideia ou não, já que ela parou de me estimular. A mesma me puxou pelos braços, me virando de frente, me prensando contra a parede de novo.

— Você vai ter que soletrar meu nome, sempre que você errar ou gaguejar, vou aumentar a velocidade. — Ela sussurra no meu ouvido, me fazendo assentir com a cabeça.

— B... — Sussurro, sentindo Billie penetrar dois dedos em mim. — I... — Sinto Billie beijar meu pescoço, chupando e mordiscando o mesmo. — L... — Acabo gaguejando sem querer (ou não). — L... — Mordo o lábio inferior, sentindo Billie aumentar a velocidade. — I... — Gaguejei sem querer dessa vez, sinto Billie puxa minha perna direita para cima, se encaixando perfeitamente no meio das minhas pernas. — E. — Levo minhas mãos até suas costas, me apoiando na mesma.

— Que bom, você só gaguejou duas vezes. — Ela levanta a cabeça, sorrindo em seguida. — Você gaguejou de propósito, não é? — Ela diz diminuindo os movimentos, me fazendo resmungar.

— É... — Disse abaixando a perna, escutando a voz rouca da mulher. Vejo ela pegar o sabonete e tomar banho o mais rápido que pode, fico observando seus movimentos sem entender o que ela está fazendo, assim que ela termina, a mesma fecha o registro do chuveiro, me puxando pelo braço em seguida. Ela me empurra na cama com brutalidade, subindo em cima de mim em seguida.

— Você é muito trapaceira. — Ela leva a mão esquerda até minha buceta, enquanto a direita está em meu pescoço, apertando o mesmo. — A gente vai brincar de novo, me entendeu? — Assenti com a cabeça, sentindo Billie soltar meu pescoço, descendo a mão até meu seio direito, apertando o mesmo com força.

— B... — E lá vamos nós de novo. — I... — Porra, eu nem gaguejei e ela aumentou a velocidade. — L... — Sorrio quando sinto a mesma beijar meu pescoço, gosto de tê-la assim. — L... — Ela aumentou a velocidade mais uma vez, mas eu realmente não estou gaguejando. — I... — Grito a letra I, ja que ela aumentou mais. — Billie, eu não...

— Cala a boca. — Ela põe a mão no meu pescoço, apertando o mesmo com uma força totalmente surreal. — Essa é a sua punição por ter mentido para mim. — Ela da um tapa no meu rosto, fazendo o barulho ecoar pelo quarto todo, eu gostei disso, é excitante. Ela começa a estocar mais forte, me fazendo revirar os olhos, mais alguns tapas foram depositados no meu rosto, provavelmente está vermelho.

— Bate mais Billie, bate. — Digo sorrindo para a mulher, devo estar vermelha, meu pescoço com marcas e meu rosto do mesmo jeito, mas eu não ligo, isso é gostoso para caralho.

— Gosta disso, hum? — Ela da mais um tapa no meu rosto, ela vira os dedos dentro de mim, estocando mais forte. Solto um gemido alto demais, mas levo a mão na boca para evitar que todo mundo escute. — Não excite em gemer, se não vai ser pior. — Ela aperta mais uma vez meu seio direito, me fazendo gemer, tento fechar as pernas, mas a mesma segura, me deixando totalmente aberta.

— Billie, eu vou... — Seguro em suas costas, arranhando as mesmas, sinto que estou perto do meu ápice, não excito em gemer o nome dela em alto e bom som quando finalmente me libero.

— Você gosta do jeito masoquista, não é? — Ela diz lambendo os dedos, que visão meus amigos, que visão.

— Não quero nem ver como estou... — Digo ofegante, escutando a mesma rir, se jogando do meu lado.

— Você está uma gostosa. — Assenti com a cabeça, tentando recuperar o ar. — Acho que preciso de você para a ocitocina.

• A Morte lhe Cai Bem. • // B.EOnde histórias criam vida. Descubra agora